A Grécia decretou um confinamento duro por três semanas, de forma a ‘salvar’ o Natal. Ficam abertas apenas lojas essenciais, como farmácias e supermercados, e as pessoas só podem sair de casa por razões médicas, para trabalhar ou fazer exercício, e mesmo assim terão de pedir primeiro autorização
A Grécia, para quem o confinamento sempre foi um último recurso, vai avançar com medidas duras envolvendo recolher obrigatório, para tentar controlar o pico de contágios por covid-19 no país. O confinamento, por três semanas, começa às 6h deste sábado e foi anunciado esta quinta-feira pelo primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, que alegou ter optado por “tomar medidas drásticas mais cedo que mais tarde”.
Algumas das medidas decretadas para o confinamento na Grécia que durará três semanas:
– os estabelecimentos comerciais irão fechar na totalidade, à exceção de lojas essenciais, como supermercados alimentares ou farmácias. Os restaurantes só podem funcionar a fazer entregas de comida para fora;
– as pessoas terão de ficar confinadas em casa, e só poderão sair se pedirem previamente autorização às autoridades, via telemóvel. Razões médicas, trabalho ou a prática de exercício físico são exceções a este recolher obrigatório decretado, mas mesmo por estes motivos os gregos terão de pedir autorização;
– escolas primárias e creches continuarão abertas, ao contrário do que ocorreu no país na primeira fase do surto, na primavera. Nas escolas secundárias o ensino será feito à distância, tal como nas universidades (já o estavam a fazer);
– a Grécia não vai fechar as fronteiras, embora os passageiros que desembarquem no país tenham de apresentar um teste à covid-19 provando que não estão infetados