Nos últimos dias, dezenas de pessoas fizeram fila à porta das Águas do Alto Minho em protesto. Os consumidores contestam os valores cobrados na conta da água, mais altos do que o habitual.

A empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento anunciou o início da regularização dos consumos não faturados em 2020, na sequência de erros que afetaram 15 mil consumidores.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a AdAM explicou que enviou aos consumidores “uma fatura adicional, de cor amarela, referente ao valor dos consumos não faturados em 2020”.

“Esta fatura foi enviada na mesma carta da fatura de janeiro de 2021. Ou seja, os clientes receberão duas faturas, uma normal, referente ao período dos últimos 30 dias, e outra, de cor amarela, referente ao valor não faturado em 2020”, especifica a empresa.

A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP)e, em 49%, pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.

A faturação foi suspensa em abril, depois de terem sido detetados erros que afetaram 15 mil consumidores, e reiniciada em junho de 2020.