Gouveia e Melo reage a casos de vacinação em maiores de 18 anos no Porto: “É um ato de indisciplina”. Caso foi comunicado a PJ e Inspeção Geral de Atividades em Saúde. Fonte da task force do plano de vacinação confirma suspensão temporária da diretora do agrupamento de centros de saúde do Porto oriental.
Gouveia e Melo pediu que se retirassem consequências do processo de vacinação indevida no Proto e esta manhã de sexta-feira foi suspensa temporariamente a diretora do agrupamento de centros de saúde do Porto oriental, avançou a SIC Notícias e confirmou ao DN fonte da task force.
O caso aconteceu na quinta-feira. “Tentámos recolher dados, em duas, três horas, e mal tivemos o mínimo de confirmação, fizemos uma participação ao nosso contacto com a Polícia Judiciária e à Inspeção-Geral de Atividades em Saúde e falei com o presidente da ARS Norte para que não voltasse a acontecer se tirassem consequências, porque, para todos os efeitos, é um ato de indisciplina”, disse Gouveia e Melo, coordenador da ‘task force’ de vacinação, que se encontra em Porto Santo a acompanhar o processo de vacinação.
O vice-almirante falava sobre os casos de vacinação de pessoas com mais de 18 anos que foram inoculadas após um alerta de uma junta de freguesia no Porto. Deste grupo fazem parte a apresentadora de televisão Maria Cerqueira Gomes, 38 anos, e a filha, Francisca, de 18. Foi a cara da TVI que confirmou a vacinação nas redes sociais.
“Tenho uma equipa que regista todos os eventos suspeitos, mas nunca tive um caso desta dimensão. É a primeira vez – consagra uma desobediência clara ao plano. Alguém com responsabilidade resolve vacinar pessoas que neste momento não estão elegíveis”, referiu Gouveia e Melo, na RTP.
“Pedi à estrutura que retire as consequências que é preciso retirar. Tem de haver disciplina”, acrescentou o vice-almirante Gouveia e Melo.