Os comboios de longo curso, intercidades e alguns regionais foram suprimidos por causa da greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP), que não impediu os comboios urbanos em Lisboa e no Porto, onde há apenas alguns atrasos.
Segundo a plataforma de sindicatos que convocou a greve, apenas circulam comboios urbanos no Porto e, “nas linhas do Douro e Minho a circulação apenas e faz até Caíde e Minde”, respetivamente.
“No longo curso está tudo suprimido, assim como nos comboios internacionais e muitos regionais”, disse à Lusa António Pereira, do Sindicato Nacional de Ferroviários, Braçais e Afins (SINFB), uma das estruturas sindicais que pertence à plataforma que convocou a greve, agendada para os dias 28 de junho e 02 de julho.
Em declarações à Lusa, também António Salvado, do Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários,das Infraestruturas e Afins (SINFA), fala em linhas ferroviárias paradas para os comboios de longo curso, alfa pendular e intercidades, no encerramento da estação de Santa Apolónia, em Lisboa.
O sindicalista diz ainda que nos regionais estão a funcionar a ligação Coimbra-Aveiro e acrescenta que os comboios urbanos não foram afetados pela greve pois a maior parte dos seus trabalhadores estão afetos a estruturas sindicais que não aderiram à paralisação.
Os valores da adesão à greve são “idênticos aos atingidos no passado dia 28”, acrescentou.
Num balanço feito hoje de manhã, a IP informa que foram cumpridos todos os comboios urbanos de Lisboa previstos até às 07:00, incluindo os da Linha de Cascais e da Linha de Sintra. O mesmo aconteceu no Porto, onde foram asseguradas todas as ligações programadas pela Fertagus e a taxa de circulação de suburbanos atingiu os 100%, tendo apenas sido suprimidos comboios parcialmente entre Caíde e Marco de Canaveses, da ligação de São Bento a Marco de Canaveses.