A Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal propõe a implementação de um plano já apresentado ao primeiro-ministro que permita a sustentabilidade das empresas e que foi elaborado com o apoio das confederações patronais.

Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP) defendeu o levantamento de restrições ao funcionamento dos estabelecimentos, como a limitação horária, na sequência das conclusões apresentadas por especialistas na reunião do Infarmed.

Na reunião do Infarmed, na terça-feira, os especialistas concluíram haver condições para se começar a aliviar algumas das medidas restritivas em vigor e sugeriram que se avalie a possibilidade de ser aumentado o número de pessoas por mesa no caso da restauração.

“A AHRESP saúda as medidas desta natureza, que promovam o funcionamento responsável dos estabelecimentos, pelo que deverá também ser equacionado o alívio de outras restrições, nomeadamente a limitação horária, bem como se deve prever a forma como poderão funcionar os estabelecimentos de animação noturna ainda este verão”, defendeu a associação, em comunicado.

Ao mesmo tempo, a AHRESP propõe a implementação de um plano já apresentado ao primeiro-ministro que permita a sustentabilidade das empresas e que foi elaborado com o apoio das confederações patronais.

O plano, “de aplicação imediata, reúne 10 medidas essenciais em seis áreas de intervenção – Consumo, Liquidez, Financiamentos, Fiscalidade, Emprego e Qualificação – destinadas a garantir a sobrevivência dos setores mais fustigados pela crise pandémica”, como o do alojamento turístico e o da restauração e similares.

“Considerando a ausência de tesouraria das empresas do setor do alojamento turístico e da restauração e similares, a AHRESP propôs que todos os principais impostos sejam alvo de moratória até 31 de março de 2022, possibilitando o pagamento em prestações, sem juros, a ser iniciado em 2023, com período de pagamento alargado”, que deve incluir IRC, IRS e IVA, esclareceu a associação.