Uma espécie de licença sabática para estudar, paga pelo Estado, para permitir a valorização dos trabalhadores, está a ser negociada com os parceiros sociais.
Os fundos europeus que Portugal vai receber nos próximos anos podem servir para o Estado financiar uma licença sabática que “permita a melhoria das qualificações ou do nível de ensino dos trabalhadores”.
A notícia é avançada na edição do jornal “Expresso”, esta sexta-feira. “Com um custo zero para as empresas”, a medida está a ser negociada pelo Governo com os parceiros sociais e enquadra-se num conjunto de iniciativas que visam “aumentar o rendimento disponível das famílias”, avança aquele semanário.
A promessa de um programa de “licenças para formação”, que consta do programa eleitoral do PS, poderá ver a luz do dia incluída num pacote legislativo mais amplo, que beneficiará dos dinheiros europeus que vão chegar ao país nos próximos anos.
“A lógica é promover um triângulo que passa pela valorização dos trabalhadores no mercado de trabalho, a promoção da conciliação da vida familiar e profissional e o reforço das políticas públicas que permitam o aumento dos rendimentos das famílias, sobretudo as mais jovens”, diz a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, citada pelo “Expresso”.