cor passa de verde a azul, que “combina o verde da nossa terra com o azul dos mares”, explica a instituição.

A nova imagem chegou esta segunda-feira a 65 agências. Nova vida é também sinal de “olharmos todas as hipóteses de crescimento”, incluindo a compra de bancos de “segunda linha”, avançou o presidente executivo, António Ramalho

Já estava agendado: a nova imagem do banco de transição que nasceu em 2014 já é visível em 65 agências. A imagem acima é de uma agência da Avenida da República, em Lisboa. É a transição do verde para um azul de mar, as letras são minúsculas e o logotipo que o Expresso revelou na última edição mostra o movimento de uma onda obtida a partir da conversão da voz dos trabalhadores.

O momento escolhido para esta transformação tem a ver com o regresso aos lucros mas não só. “É o início de um novo ciclo”, disse o presidente executivo do banco, António Ramalho, numa conferência de imprensa numa das 300 agências que vão mudar de cara.

O presidente do Novobanco, que já está de pin com a nova imagem na lapela, avançou também que findo um período de maiores dificuldades e limpeza da casa, “tem como objetivo pôr o banco na rota positiva de criação de capital”.

E que com o final da linha da reestruturação acordada entre Portugal e Bruxelas este ano, não exclui que o Novobanco possa vir a adquirir “bancos de segunda linha”, referiu.

“Desde que saiamos do processo de reestruturação (final de 2021) olhamos para o crescimento orgânico ou outro se surgirem oportunidades”.

António Ramalho referiu ainda que os resultados do terceiro trimestre serão apresentados no final da semana e que serão “conclusivos da rota de crescimento”. Recorde-se que no primeiro semestre o lucro foi de 137,7 milhões de euros, contra um prejuízo de 555 milhões de euros em igual período de 2020.