Foi presidente da Assembleia Municipal de Vila Verde e deputado à Assembleia da República
Faleceu na madrugada de hoje João Lobo, advogado, político e escritor vilaverdense, vítima de uma paragem cardiorespiratória.
João Lobo era natural de Mós, Vila Verde, e tinha 70 anos.
Era uma das principais figuras da política de Vila Verde. Foi presidente da Assembleia Municipal de Vila Verde e deputado à Assembleia da República, pelo PSD, durante o XX Governo Constitucional.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, exerceu advocacia em Braga. Dedicou ainda a sua vida à escrita, deixando uma vasta obra literária.
O Município de Vila Verde decretou hoje três dias de luto municipal e a presidente, Júlia Fernandes, propôs um voto de pesar.
João Lobo nasceu a 14 de outubro de 1951, em Santa Maria de Mós, concelho de Vila Verde.
Numa nota à imprensa, a câmara de Vila Verde indica que o antigo presidente da Assembleia Municipal faleceu momentos depois de ter participado na sessão de apresentação pública do Boletim Cultural de Vila Verde, no âmbito das comemorações dos 150 anos do nascimento do Prof Machado Vilela, que decorreu ontem à noite no salão nobre da Biblioteca Municipal.
A autarquia recorda João Lobo como um «homem de causas e valores» e «reputado causídico e deputado à Assembleia da República».
«Foi simultaneamente homem de grande cultura, sempre alinhado com os princípios da dignidade e do humanismo. (…) Recordaremos eternamente João Lobo como uma das personalidades mais notáveis de Vila Verde, que nos deixa um legado extraordinário. A sua morte empobrece Vila Verde», acrescenta.
João Lobo destacou-se na área da advocacia e na atividade literária, sendo autor de várias obras.
Foi presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Vila Verde durante 17 anos.
Autor de várias obras publicadas de natureza jurídica e literária, escreveu recentemente “O Livro de Elisa”, a sua última obra, dedicado à sua neta e que apresentou como uma obra de herança de conhecimento do mundo, de conversas inacabadas.