A Aliança denuncia o (des)governo da Habitação em Portugal

O Partido Aliança caracteriza-se, nos seus valores, por ser um partido das pessoas e para as
pessoas.

Neste sentido estamos atentos ao momento atual que o país vive e uma das
preocupações que efetivamente está presente no dia a dia do Aliança é o constante aumento
dos preços da habitação em Portugal. Entendemos que Portugal tem de apresentar políticas de
Habitação concretas e ajustadas ao momento que o país atravessa, defende Helder Oliveira,
Famalicense e candidato do Aliança pelo distrito de Braga.

A Habitação tem vindo a crescer constantemente nos últimos anos, sendo que no ano de 2021,
cresceu 10% e a previsão de crescimento para 2022 é, no mínimo, mais 5%. É importante
perceber a que se deve este aumento. Este crescimento está associado a vários fatores, desde
logo, a começar pela crise no setor da construção, em 2011, que parou completamente a
construção de habitações e, claro que, se reflete atualmente numa escassez de habitações para
as famílias. Lembrar que Portugal tinha, antes da pandemia, direcionado todos os esforços para
o setor do turismo o que fez com que o mercado da habitação ficasse pervertido, havendo cada
vez mais habitações afetas, por exemplo, ao Alojamento Local em vez do “tradicional”
arrendamento. Neste momento, impõe-se redefinir novas estratégias que coloquem o país no
caminho do crescimento sustentado, com uma economia mais forte.

O Aliança quer, efetivamente, participar de forma ativa e construtiva, nestes novos desafios que
Portugal enfrenta para bem dos Portugueses, para bem de Portugal.

São vários os desafios que o setor da construção enfrenta atualmente em vários momentos do
seu processo, desde o aumento do preço das matérias-primas à falta de mão de obra, já para
não falar na falta de um ordenamento do território e na falta de políticas para a construção de
habitação no interior do país.

Ainda a agravar toda esta situação temos a volatilidade do mercado externo, a instabilidade da
inflação europeia, uma possível subida de taxas de juro de referência para a zona Euro que são
um perigo anunciado para os próximos tempos.

Falando de cada um, temos o que de imediato e diretamente afeta o preço da construção da
habitação, que é o custo da matéria-prima. O ferro, o principal constituinte de aço, apresentase com uma subida de 19% face a 2021, sendo que estes valores podem variar em baixa pela
atuação do mercado externo na Ásia estar a atravessar uma crise no setor imobiliário. Os
produtores de cimento também já anunciaram subidas, entre 10% a 15% do valor, em relação a

  1. Na origem destas subidas estão também o aumento dos custos de produção,
    nomeadamente, a eletricidade e o petróleo, cuja subida, a rondar os 45%, afeta as
    rentabilidades operacional das indústrias. Aqui sugere-se uma intervenção do Estado para
    regular os preços dos combustíveis e da energia de modo a permitir às indústrias menos
    flutuações nos preços dos fatores de produção e, consequentemente mais estabilidade nos
    preços dos seus produtos.
  2. A falta de mão de obra, quer qualificada quer não qualificada, é uma realidade para a área da
    construção civil, não existindo estímulos, para as pessoas abraçarem as profissões tradicionais.
    A política de imigração leva-nos até uma taxa de 12,2% em 2020 sendo que não se reflete para
    as atividades profissionais do fim de 90’s e 2000’s, o que neste mercado da habitação origina
    carência de mão de obra. Somos um país que depende em demasia das entidades externas e
    onde a instabilidade dos mercados imobiliários afeta-nos na medida que temos pouco controlo
    sobre áreas da energia, das matérias-primas e mão de obra, assim sendo, seremos sempre um
    país dependente e influenciado pelos mercados externos e expostos às vontades dos
    investidores e à sua especulação.

  3. A Candidatura do Aliança, sendo um partido humanista e personalista, onde as pessoas estão
    em 1º lugar, deseja que as políticas de habitação sejam uma realidade para os próximos anos,
    que a regulamentação do mercado de arrendamento seja fortemente incentivada, assim como,
    deseja que todos os Portugueses tenham acesso a uma habitação e condições condignas para
    se viver.

  4. Helder Oliveira, empresário Famalicense, candidato do Aliança, pelo círculo eleitoral de Braga.