A Vodafone foi alvo de um ataque informático que afetou as chamadas, mensagens escritas, o acesso à internet e os serviços de televisão.

A empresa admite que o ataque foi grave e deliberado, mas não há indícios de que os piratas tenham acedido aos dados dos clientes.

A Vodafone diz que está a tentar recuperar os serviços de forma progressiva.

Numa conferência de imprensa, Mário Vaz fala num “ato terrorista, criminoso e dirigido à rede” da Vodafone.

“[Tratou-se] de um ataque dirigido à rede, com o propósito, seguramente voluntário, intencional de deixar os nossos clientes sem qualquer serviço”, afirmou Mário Vaz. “O objetivo deste ataque foi claramente tornar indisponível a nossa rede e com um nível de gravidade para dificultar ao máximo o nível dos serviços”, acrescenta.

CHAMADAS PARA O 112 “SEMPRE ESTIVERAM ASSEGURADAS”, GARANTE INEM
O INEM esclarece esta terça-feira que, apesar das falhas na rede Vodafone, não se verificou qualquer “situação anómala” na prestação do socorro. Foi de “imediato” ativado o plano de contingência, privilegiando o acionamento através da rede SIRESP, que permitiu assegurar a “100%” todas as chamadas para o 112.

“Todas as chamadas de emergência transferidas pelas Centrais 112, geridas pela Polícia de Segurança Pública, para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM sempre estiveram asseguradas a 100%, não se verificando qualquer situação anómala”, garante o INEM.

Para tal, “o INEM ativou no imediato o seu plano de contingência, privilegiando o acionamento através da rede SIRESP e recorrendo aos sistemas redundantes de que dispõe em termos de telecomunicações móveis”. Assim, prossegue, a resposta a situação de emergência e socorro “esteve sempre” garantida.