Polícia Judiciária dirigiu-se à base do Alfeite, onde procedeu às detenções de dois fuzileiros. Houve um terceiro detido que estava em parte incerta. Uma das vítimas do episódio de violência, um agente da PSP, morreu esta segunda-feira

A Polícia Judiciária deteve os três suspeitos de participarem nas agressões aos cinco agentes da PSP na madrugada de sábado em frente à discoteca Mome, em Lisboa. O agente Fábio Guerra morreu esta segunda-feira, vítima de pancadas na cabeça.

A PJ avança que procedeu à identificação e detenção fora de flagrante delito de três homens, portugueses, com 24, 22 e 21 anos de idade, por existirem fortes indícios da prática de crimes de homicídio qualificado e ofensa à integridade física qualificada.

Foram realizadas buscas domiciliárias e não domiciliárias aos três arguidos, incidindo sobre as suas residências, viaturas e unidade militar.

Dois dos suspeitos eram fuzileiros que se encontravam retidos na base do Alfeite, em Almada, desde domingo.

À Marinha, os dois fuzileiros disseram que agiram em “legítima defesa” contra um grupo que lhes fez uma “espera” à porta da discoteca. E desse grupo faziam parte os quatro polícias que acabaram por ser agredidos. Apontaram ainda o dedo a um terceiro elemento, um civil, como autor dos pontapés que terão provocado as “graves lesões cerebrais” que mataram o agente Guerra, de 27 anos.

Este terceiro elemento já terá sido identificado pela PJ, mas ainda não foi detido.

A Polícia Judiciária deteve os três suspeitos de participarem nas agressões aos cinco agentes da PSP na madrugada de sábado em frente à discoteca Mome, em Lisboa. O agente Fábio Guerra morreu esta segunda-feira, vítima de pancadas na cabeça.

A PJ avança que procedeu à identificação e detenção fora de flagrante delito de três homens, portugueses, com 24, 22 e 21 anos de idade, por existirem fortes indícios da prática de crimes de homicídio qualificado e ofensa à integridade física qualificada.

Foram realizadas buscas domiciliárias e não domiciliárias aos três arguidos, incidindo sobre as suas residências, viaturas e unidade militar.

Dois dos suspeitos eram fuzileiros que se encontravam retidos na base do Alfeite, em Almada, desde domingo.

À Marinha, os dois fuzileiros disseram que agiram em “legítima defesa” contra um grupo que lhes fez uma “espera” à porta da discoteca. E desse grupo faziam parte os quatro polícias que acabaram por ser agredidos. Apontaram ainda o dedo a um terceiro elemento, um civil, como autor dos pontapés que terão provocado as “graves lesões cerebrais” que mataram o agente Guerra, de 27 anos.

Este terceiro elemento já terá sido identificado pela PJ, mas ainda não foi detido.about:

Esta versão é oposta à que a PSP comunicou através do Gabinete de Imprensa da Direção Nacional e que refere que os agentes intervieram para pôr fim a uma desordem tendo sido “violentamente agredidos”.

Os fuzileiros terão entrado em contacto com o comandante direto para assumir terem participado nas agressões e receberam ordens para se apresentarem na Base do Alfeite. Ficaram retidos e estão “disponíveis” para prestar declarações às autoridades civis. Uma fonte da Marinha referiu que, até ao início da tarde hoje, os dois suspeitos não foram contactados pela polícia ou pelo Ministério Público.

As agressões aos quatro agentes da PSP por um grupo de cerca de quatro a cinco homens, todos já identificados, entre os quais os dois fuzileiros, aconteceram pelas 6h30 da manhã, de sábado.

Segundo a PSP, os quatro polícias fora de serviço terão tentado “colocar termo a agressões em curso”, no exterior de uma discoteca, versão que choca com a dos suspeitos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa já reagiu à morte do agente: “Ao tomar conhecimento do falecimento prematuro do agente Fábio Guerra, o Presidente da República manifestou a sua tristeza e pesar pela perda de uma vida em circunstâncias tão trágicas.”

A PSP fez hoje um minuto de silêncio em memória do agente morto a quem elogiou a “coragem”: “O Agente Fábio Guerra honrou, até às últimas consequências, a sua condição policial e o seu juramento de ‘dar a vida, se preciso for’, num gesto extremo de generosidade e sentido de missão. Disso nunca nos esqueceremos.”