Na Assembleia Municipal voltou a fazer-se ouvir o protesto de comerciantes de Guimarães contra a decisão da Câmara de condicionar o trânsito em algumas artérias da Cidade.
O comerciante Luís Fernando Melo acusou a Câmara de pretender fazer da cidade um “bibelô desprovido de vida” e reclamou estacionamento de proximidade para dinamizar o comércio local.
Pedro Santos, da Iniciativa Liberal, foi o único que se manifestou solidário com as preocupações dos comerciantes. Já Sónia Ribeiro, do Bloco de Esquerda, manifestou-se a favor do corte de trânsito na Cidade, “tal como defendemos no nosso programa eleitoral”. André Almeida, do Chega, afirmou que há prejuízos e vantagens com o corte de trânsito na Cidade com o qual concorda. Coerentemente com a posição sempre assumida, Torcato Ribeiro, da CDU, disse ser favorável ao condicionamento de trânsito no Centro Histórico. Já o CDS, através de Paulo Peixoto, falou de um problema que deve ser cuidadosamente estudado. Para o PSD, pela voz de César Teixeira, o problema é estrutural, estando relacionado com a falta de poder de compra dos vimaranenses.
Hugo Teixeira, do PS, considerou que a opção da Câmara tem em vista a dinamização do comércio tradicional do centro da Cidade, de resto em linha com o que acontece um pouco por toda a Europa.