Empresário ficou conhecido pela sua ligação à Cimpor.
Morreu esta quinta-feira, dia 1 de julho, Manuel Fino, que ficou conhecido pela sua ligação à Cimpor. O empresário tinha 98 anos e a notícia está a ser avançada pela imprensa económica.
Além da Cimpor, Manuel Fino era também acionista do BCP e da Soares da Costa.
Não foi divulgada a causa da sua morte, que terá acontecido na madrugada desta quarta-feira no Hospital CUF em Cascais.
Em 2019, recorde-se, os filhos de Manuel Fino foram convocados para audições na comissão parlamentar de inquérito da Caixa Geral de Depósitos (CGD), porque o empresário já tinha mais de 90 anos e todos os grupos parlamentares concordaram que seria “mais adequado” chamar os filhos, devido à idade avançada do empresário.
De acordo com a auditoria da EY ao banco público, que não identifica devedores, o nome de Manuel Fino está ligado a uma concessão de crédito inicial de 180 milhões de euros por parte da CGD à Investifino.
Esta operação tinha gerado, em 2015, uma exposição de 138 milhões de euros do banco público à Investifino, de acordo com o documento da auditora.
Os empréstimos terão sido concedidos para financiar a compra de ações da Cimpor, tendo como garantia o valor das próprias ações.