Em causa está o medicamento Tecartus, “indicado para o tratamento de doentes adultos com linfoma de células do manto (LCM) recidivante ou refratário após duas ou mais linhas de terapêutica sistémica, incluindo um inibidor da tirosina cinase de Bruton (BTK)”, explica o Infarmed.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) publicou, esta quinta-feira, uma nota na qual dá conhecimento de um deferimento em relação ao medicamento Tecartus, utilizado no tratamento contra o cancro.

“O medicamento Tecartus (Brexucabtagene autoleucel) obteve autorização de comparticipação na indicação: Tecartus é indicado para o tratamento de doentes adultos com linfoma de células do manto (LCM) recidivante ou refratário após duas ou mais linhas de terapêutica sistémica, incluindo um inibidor da tirosina cinase de Bruton (BTK)”, lê-se na nota publicada no site da autoridade.

Os responsáveis disponibilizam indicam ainda que o relatório público desta avaliação está disponível, sendo possível ser consultado a partir daqui.

Segundo os responsáveis escrevem no relatório, chegou-se à conclusão de que existe “sugestão de de valor terapêutico acrescentado maior do Tecartus em comparação com o tratamento ‘standard of care’ utilizado habitualmente pelos clínicos, nos doentes com linfoma de células do manto recidivante ou refratário após duas ou mais linhas de terapêutica sistémica, incluindo um inibidor da tirosina cinase de Bruton”.