A cadeia de retalho Lidl Portugal anunciou hoje que as suas exportações representaram, em 2022, 1,9% do total de produtos alimentares portugueses para a União Europeia, com um “impacto de 245 milhões de euros” para Portugal.
Esta é uma das conclusões do “Estudo de Impacto das Exportações do Lidl na Economia Nacional”, realizado pela KPMG e que foi hoje divulgado.
“As exportações do Lidl Portugal representaram, em 2022, 1,9% do total de exportações portuguesas de produtos alimentares para a União Europeia”, sendo que “de forma direta, indireta e induzida, geraram ainda um impacto de 245 milhões de euros (+12% face a 2021) nos setores de atividade associados à produção destes produtos”, refere o Lidl em comunicado.
O crescimento “sustentado da exportação de produtos nacionais para os vários mercados onde o Lidl está presente, tem refletido o compromisso do retalhista com o país e os fornecedores portugueses ao longo dos anos, bem como o seu papel preponderante na economia nacional”, refere a cadeia de retalho.
No fim do ano fiscal de 2022 (março de 2022 a fevereiro de 2023), o Lidl “impulsionou as vendas de mais de 100 fornecedores nacionais, ajudando a exportar mais de 200 produtos para 29 países dos 32 onde está presente, sendo a Alemanha, Espanha e França os principais mercados”, lê-se no documento.
No ‘top 3’ das categorias mais relevantes, aponta, estão as frutas & legumes: 26,2 mil toneladas (+4,4 mil toneladas e +20% face ao período homólogo); vinhos e licores: 6,9 milhões de litros (+1,8 milhões de litros e +34% face ao período homólogo) e os legumes e leguminosas enlatados: 22,6 mil toneladas (+14,2 mil toneladas e +169% face ao período homólogo).
O Lidl adianta que há categorias que “mais do que duplicaram as quantidades exportadas face ao ano anterior: artigos de charcutaria (+435%), queijos (+253%) e peixe e conservas de peixe (+230%)”.
O estudo conclui também que “no ano passado, por cada euro gasto em produtos destinados à exportação, foram gerados 1,87 euros na economia portuguesa, tendo o Lidl contribuído mais significativamente para setores como produtos alimentares; produtos da agricultura, da produção animal e da caça e dos serviços relacionados; bebidas e produtos da pesca e da aquacultura”.
Mais de dois terços (78%) dos fornecedores que exportam através do Lidl são pequenas e médias empresas (PME) e o volume de negócios associado às exportações facilitadas pelo Lidl gerou, em 2022, a criação de 4.932 empregos em Portugal, um aumento de 8% face a 2021, representando mais 364 postos de trabalho, de forma direta, indireta e induzida, adianta a cadeia retalhista de origem alemã.
“As exportações do Lidl continuam a crescer de forma sustentada, o que muito nos orgulha. Os resultados do estudo da KPMG evidenciam bem o nosso contributo para a economia nacional, através do apoio aos produtores nacionais e da promoção da qualidade dos produtos portugueses no mundo”, afirma o administrador de compras do Lidl Portugal, Bruno Pereira, citado em comunicado.
“Num ano desafiante como o de 2022, marcado pelo conflito Ucrânia-Rússia e um cenário de inflação crescente, ajudámos a exportar mais de 200 produtos nacionais e a criar quase 5 mil empregos só através da exportação. São números que nos deixam muito satisfeitos”, rematou.
Já Pedro Silva, diretor da KPMG Portugal, sublinha que colaborar com o Lidl no desenvolvimento do estudo “e auxiliar a divulgação das consequências desse impacto” para Portugal “tem sido um motivo de orgulho” para a empresa.