O protocolo de intenções assinado reúne os dois municípios, dois institutos e duas universidades em torno de programas de cooperação académica, científica e técnica.
Na tarde desta quarta-feira, 28 de junho, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães, teve lugar a assinatura de um protocolo de intenções que junta seis instituições, de Guimarães e do estado do Paraná, no Brasil, em torno da cooperação académica, científica e técnica: Câmara Municipal de Guimarães, Prefeitura do Município de Londrina, Universidade do Minho, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Campus Apucarana e Campus Londrina), Instituto de Desenvolvimento de Londrina – CODEL e Associação Fibrenamics – Instituto de Inovação em Materiais Fibrosos e Compósitos.
Com a assinatura deste protocolo, as instituições propõem-se desenvolver e colaborar em atividades relacionadas com intercâmbio de técnicos e investigadores, projetos de ensino e formação, investigação conjunta e publicações, desenvolvimento de pesquisas, inovação e desenvolvimento de novos produtos, projetos de extensão ou interação com a sociedade, organização conjunta de conferências, workshops e/ou outros eventos de caráter científico, identificação de potenciais parceiros estratégicos, integração e divulgação das ações com os respetivos ecossistemas de inovação, estabelecimento de condições favoráveis para a instalação de um polo da Fibrenamics em Londrina, criação de condições para integração económica de empresas do Brasil e Portugal a partir de Londrina e Guimarães, entre outro tipo de cooperação considerada de mútuo interesse.
Nas intervenções protocolares, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, destacou o envolvimento das duas cidades geminadas, Guimarães e Londrina, no que considera uma cooperação muito importante no domínio da ciência, da educação e da economia, valorizando a rede de cooperação que agora se estabelece neste protocolo. Para o edil, esta será uma rede “focada na investigação aplicada à indústria, que poderá trazer um valor económico excecional”. Domingos Bragança está certo de que a cooperação tem todas as condições para, no futuro, ser escalada, ganhando dimensão nacional e mesmo internacional. “Que esta colaboração seja um exemplo”, concluiu.
Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, relevou o facto de ter sido possível encontrar, em tempo recorde, um ponto de convergência entre tantas instituições, que tem como compromisso o desenvolvimento das pessoas e das sociedades. “Este projeto, alimentado pelo substrato da geminação entre Guimarães e Londrina, será tanto mais materializado quanto mais alinharmos as nossas vontades”, disse.
Raul Fangueiro, presidente da direção da Fibrenamics, disse que o momento é de “satisfação e responsabilidade. Satisfação por ter sido possível congregar um conjunto de vontades e por ver conseguido o objetivo de internacionalização da Fibrenamics. Responsabilidade porque o trabalho será muito importante, mas sei que estamos preparados ara dar uma resposta à altura, num alinhamento total”, disse.
João Luiz Esteves, Secretário do Governo de Londrina, evidenciou muita satisfação pelo facto de ter sido materializada uma cooperação que já estava em preparação há algum tempo, e referiu a importância de um acordo que vai trabalhar, entre outras dimensões, a componente económica. “Este protocolo já devia ter acontecido há mais tempo. Estamos atrasados e com pressa para que ele possa ganhar uma dimensão nacional”, disse.
