Triunfo por 3-0 sobre o Estrela da Amadora coloca os vimaranenses no quarto lugar, em igualdade pontual com os bracarenses.
O Vitória SC encerrou a 18.ª jornada da I Liga com uma vitória convincente por 3-0 sobre o Estrela da Amadora, igualando assim o Sporting de Braga na quarta posição do campeonato. Num jogo que não conheceu derrotas nos últimos nove embates, a equipa de Guimarães demonstrou a sua força, consolidando a boa fase.
Apesar das dificuldades iniciais, os vimaranenses abriram o marcador no final do primeiro quarto de hora, com Nuno Santos a concluir com sucesso um cruzamento de Jota Silva. O Estrela da Amadora tentou reagir no segundo tempo, celebrando inclusive a marcação de uma grande penalidade que, após revisão no VAR, foi anulada.
A expulsão de Hevertton, aos 70 minutos, permitiu ao Vitória SC explorar a superioridade numérica, e aos 79 minutos, Nuno Santos assistiu Jota Silva para o segundo golo, num lance inicialmente invalidado mas validado após intervenção do VAR. Já nos minutos finais, André Silva, beneficiando de uma assistência de Jota Silva, selou o resultado em 3-0.
Com esta vitória, o Vitória SC alcança os 36 pontos, empatando com o Sporting de Braga no quarto lugar. O Estrela da Amadora, por sua vez, ocupa a 13.ª posição, somando 18 pontos. A competição pelo topo da tabela promete aquecer nas próximas jornadas, com ambas as equipas a lutarem pela supremacia na Liga Portuguesa de Futebol.
Declarações de Álvaro Pacheco, treinador do Vitória, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a vitória (3-0) contra o Estrela da Amadora, no primeiro jogo da segunda volta do campeonato:
“Foi um jogo contra um adversário que nos causou muitas dificuldades. Fora de casa, não perdia há três jogos, o que tornou difícil controlar o jogo, pois o Estrela tem muita variabilidade no seu estilo de jogo. Tivemos duas partes distintas. Mesmo nos momentos em que não conseguimos controlar o jogo, o Estrela não criou oportunidades. Na primeira parte, o jogo foi equilibrado, e tivemos que forçar o Estrela a expor-se; a segunda parte foi muito bem conseguida, reduzimos o espaço interior, fomos mais fortes nas segundas bolas e aproveitamos os espaços deixados pelo Estrela. Fomos uma equipa muito inteligente; o Vitória foi superior ao Estrela. Mérito dos meus jogadores, cada jogo tem a sua história, e tivemos que ter uma mentalidade de campeões para superá-lo.”
[Sobre as alterações durante a análise do penálti] “Já tínhamos alertado e definido no intervalo. Dado o desenrolar do jogo, o Estrela ia apostar no jogo direto e nos duelos, então tínhamos que nos preparar para ganhar as segundas bolas, pois o Estrela ia focar-se nisso. Discutimos isso no intervalo, era importante começar bem e criar essa dinâmica no jogo, para aproveitar os duelos e os espaços nas costas. Foi o que fizemos; os jogadores estão de parabéns.”
[Vitória com 36 pontos à 18.ª jornada. O que dizem estes números?] “Dizem que os jogadores têm trabalhado para merecer. Sinto orgulho ao olhar para este grupo e perceber que estamos a fazer história ao alcançar 36 pontos nesta jornada. A forma como encaramos isso é continuar o trabalho, entender o que nos trouxe até aqui – o foco, a atitude, a capacidade de superação – para enfrentar as dificuldades que surgem a cada jogo. Queremos manter esta mentalidade de campeões na segunda volta.”
[Mercado de inverno não tem tido influência] “Deve-se ao que tenho vindo a falar. O grupo que tenho, a mentalidade que este grupo de jogadores possui, mantém-se no dia a dia, no que controlam, no trabalho e na mentalidade de campeões todos os dias. Sabemos que estamos no mercado, temos que lidar com isso e permanecer fortes para ter uma boa segunda volta.”
Declarações de Sérgio Vieira, treinador do Estrela da Amadora, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (3-0) frente ao Vitória de Guimarães, no primeiro jogo da segunda volta do campeonato:
«Antes de abordar o jogo, mais uma vez queria reforçar a palavra que queremos dar ao nosso adepto que faleceu, onde quer que esteja encontra-se entre nós com a sua energia e amor dedicados ao Estrela. Queremos que este seja um momento de grande simbolismo, estamos afetados, é um dos nossos que infelizmente partiu».
«Em relação ao jogo, infelizmente o jogo foi decidido em pequenos detalhes. Logo no início do jogo, em alguns detalhes do ponto de vista ofensivo não fomos capazes de fazer ligação. Depois, o golo sofrido é num erro na nossa saída. Sabíamos que era importante não cometer erros, o Vitória atravessa um excelente momento, a lutar por objetivos diferentes dos nossos, e era fundamental não cometermos erros. O momento da expulsão também acaba por ditar o desenrolar o jogo. Temos de ser extremamente rigorosos, não dar situações ao adversário, com este tipo de equipas paga-se caro».
[Quatro alterações comparativamente com o último jogo. Ronald?] «Processo de gestão muscular, o Ronald apresentou queixas durante a semana, tinha riscos, e optámos por esta gestão. No que diz respeito às quatro alterações na equipa, tem a ver com os processos normais, nem quando se ganha está tudo certo, nem quando se perde está tudo mal. Os jogadores que entraram acrescentaram algo à equipa, casos do Regis e do Ronaldo, deram indicadores positivos. Há processos internos que, nós que lidamos com os jogadores, mais do que ninguém sabemos. Muitas vezes não entrar de início, ver o jogo de outra perspetiva e entrar com outro ritmo pode ser benéfico. Foi gestão dos processos individuais e coletivos».
[Ataque mudou três neste jogo e chega o Rodrigo Pinho] «É a primeira utilização do Rodrigo, chega sem ritmo competitivo, tínhamos isto planeado, para não correr riscos de ele ter problemas. Várias opções é o que o treinador quer, tivemos de improvisar na defesa, sem nenhum central no banco, o que nos tem acontecido. Esperemos que os processos estabilizem, que as opções estejam todas disponíveis, porque assim somos muito mais fortes. Hoje teríamos sido muito mais fortes caso tivéssemos algumas das opções que não temos. Acho em breve podemos estar muito mais fortes a todos os níveis».
Declarações de Sérgio Vieira, treinador do Estrela da Amadora, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (3-0) contra o Vitória de Guimarães, no primeiro jogo da segunda volta do campeonato:
“Antes de abordar o jogo, mais uma vez quero reforçar a palavra que queremos dar ao nosso adepto que faleceu, onde quer que esteja, encontra-se entre nós com a sua energia e amor dedicados ao Estrela. Queremos que este seja um momento de grande simbolismo; estamos afetados, é um dos nossos que infelizmente partiu.”
“Em relação ao jogo, infelizmente, foi decidido por pequenos detalhes. Logo no início do jogo, em alguns aspetos ofensivos, não fomos capazes de fazer a ligação. Depois, o golo sofrido foi num erro na nossa saída. Sabíamos que era importante não cometer erros, pois o Vitória está num excelente momento, lutando por objetivos diferentes dos nossos, e era fundamental não darmos oportunidades ao adversário; com equipas deste calibre, paga-se caro.”
[Quatro alterações comparativamente com o último jogo. Ronald?] “Processo de gestão muscular; Ronald apresentou queixas durante a semana, tinha riscos, e optamos por essa gestão. Quanto às quatro alterações na equipa, está relacionado com processos normais. Nem quando se ganha está tudo certo, nem quando se perde está tudo mal. Os jogadores que entraram acrescentaram algo à equipa, casos de Regis e Ronaldo, deram indicadores positivos. Existem processos internos que, nós que lidamos com os jogadores, mais do que ninguém sabemos. Muitas vezes, não entrar de início, ver o jogo de outra perspetiva e entrar com outro ritmo pode ser benéfico. Foi gestão dos processos individuais e coletivos.”
[Ataque mudou três neste jogo e chega o Rodrigo Pinho] “É a primeira utilização do Rodrigo; ele chega sem ritmo competitivo, tínhamos isso planeado para não correr riscos de ele ter problemas. Ter várias opções é o que o treinador quer; tivemos que improvisar na defesa, sem nenhum central no banco, o que nos tem acontecido. Esperamos que os processos se estabilizem, que todas as opções estejam disponíveis, porque assim somos muito mais fortes. Hoje teríamos sido muito mais fortes se tivéssemos algumas das opções que não temos. Acredito que em breve podemos estar muito mais fortes em todos os níveis.”