Declarações do técnico enfatizam transparência sobre encontro com representantes brasileiros do Cuiabá e reitera compromisso com o Vitória de Guimarães.

«Nunca esteve nos meus planos deixar o Vitória. Não vou mentir. Tive uma proposta, que recusei. Nunca esteve na minha mente sair do Vitória nesta época. Mais importante do que as minhas pretensões, é proteger o meu grupo e ver o que é o melhor para o Vitória. Depois, o meu futuro irá seguir com normalidade», afirmou o técnico dos minhotos, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rio Ave, da 32.ª jornada da Liga.

Com contrato até junho de 2025, Álvaro Pacheco realçou que o seu foco é o de «blindar e unir» o plantel rumo a uma época que pode ser histórica, com uma marca acima do atual recorde de 62 pontos no campeonato.

O treinador assegurou que sempre agiu de forma transparente e que não é imprudente nem irresponsável ao deslocar-se a Lisboa, a um restaurante público, para se reunir com o presidente do Cuiabá sem o consentimento do Vitória. No entanto, Pacheco afirmou que o clube brasileiro estava ciente de que ele “nunca sairia” de Guimarães durante a época em curso.

“Posso garantir que tenho a consciência tranquila. Sempre respeitei todos os clubes que representei. Sempre fui leal. Nunca fui desleal com o Vitória. Atualmente, tenho contrato com o Vitória e estou concentrado no Vitória. Queremos fazer história no clube”, afirmou.

Perante a recusa de Álvaro Pacheco, o Cuiabá também negociou com João Pedro Sousa, mas optou por contratar Petit.

Quanto ao jogo contra o Rio Ave (sábado, às 15h30), que anteviu como “equilibrado”, Pacheco sublinhou que a equipa de Luís Freire “sempre causa desconforto às pretensões do adversário”, especialmente quando joga em casa.

“São duas equipas com a mesma abordagem ao jogo. O Rio Ave tem um jogo muito associativo, entre linhas, mas também exterior e de profundidade, através das movimentações de Aziz e Boateng”, observou.

O treinador dos vimaranenses revelou ainda que Tiago Silva está de regresso aos convocados, assim como Ricardo Mangas. Além disso, elogiou o percurso que a equipa tem feito e que, na melhor das hipóteses, pode culminar com o terceiro lugar.

“Tenho muito orgulho no meu percurso, no que construímos. Acredito que o Vitória e os seus adeptos se identificam com a equipa e gostam do que veem. Existe uma simbiose entre a equipa e os adeptos. Isso deixa-me muito orgulhoso”, concluiu.”