Rui Miguelote e Vanessa Silva distinguem-se pelo projeto inOvulação, focado no diagnóstico de condições ovulatórias

Dois investigadores da Escola de Medicina da Universidade do Minho, Rui Miguelote e Vanessa Silva, foram agraciados com o Prémio Clínico da Sociedade Portuguesa da Medicina da Reprodução pelo projeto inOvulação. O estudo visa aprimorar o diagnóstico de disfunções ovulatórias, frequentemente associadas ao síndrome do ovário poliquístico, mas também relacionadas com a amenorreia hipotalâmica funcional.

“Existem casos que se assemelham ao síndrome do ovário poliquístico, mas que na verdade são outra condição,” explicou Rui Miguelote em entrevista à RUM. O objetivo dos investigadores é desenvolver critérios diagnósticos e métodos auxiliares, como exames e testes, para distinguir estas condições, que exigem tratamentos e têm prognósticos diferentes.

O projeto inOvulação, conduzido no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da UMinho, tem sido apoiado pela farmacêutica alemã Merck Serono e envolve o estudo de participantes com disfunção ovulatória e um grupo de controlo com ciclos menstruais regulares. A distinção pela Sociedade Portuguesa da Medicina da Reprodução sublinha a relevância clínica do trabalho desenvolvido.