Condenado por tentativa de homicídio em 2016, português rejeita acusações de novas ameaças e afirma que vai recorrer ao Ministério Público
Carlos Pinto, condenado em 2016 por tentar matar a sua então mulher, Eliza, num hotel em Espanha, nega as recentes acusações de que a teria voltado a ameaçar após a sua libertação. Em resposta às denúncias da ex-mulher, o português afirmou que as alegações são “falsas” e que “nunca pretendeu, nem pretende” contactar Eliza, anunciando que irá apresentar uma queixa por difamação e perseguição no Ministério Público.
Eliza, de nacionalidade romena, denunciou ao PressNet que recebeu ameaças de Carlos Pinto através das redes sociais, após a sua saída em liberdade condicional de uma prisão em Vigo. Pinto, no entanto, refuta todas as acusações, afirmando que não contactou “amigos ou redes sociais” da ex-mulher e que as prisões espanholas têm um controlo rigoroso sobre correspondências, o que tornaria impossível o envio de cartas com ameaças.
O homem, que cumpre liberdade condicional devido a problemas de saúde, alega que foi considerado “estável emocionalmente” e de “baixo risco de criminalidade” pelos psicólogos. Além disso, afirmou que avançará com uma queixa contra a ex-mulher e a comunicação social, reafirmando que não tem qualquer intenção de a contactar.