A operadora Digi iniciou operações em Portugal com uma estratégia diferenciada, apostando na fidelização obrigatória apenas para a Internet de banda larga, anunciou o administrador Valentin Popoviciu. A empresa compromete-se a dar “liberdade de escolha” aos clientes, oferecendo um contrato mínimo de três meses para a Internet de banda larga e a possibilidade de contratar outros serviços sem fidelização.

Destaques da Estratégia da Digi em Portugal

Com uma política de preços “competitivos e acessíveis desde o primeiro dia,” a Digi pretende conquistar o mercado com alternativas às tradicionais fidelizações de 24 meses que caracterizam o setor em Portugal. Segundo Popoviciu, a Digi está comprometida com um investimento de longo prazo no país, tendo já investido 400 milhões de euros, incluindo a aquisição da Nowo, e a criação de mais de 800 postos de trabalho.

A rede Digi já cobre 93% da população portuguesa com 2G e 4G, enquanto 40% das áreas urbanas dispõem de cobertura 5G. A expansão da infraestrutura, no entanto, enfrenta desafios. A instalação da primeira estação de rede tem encontrado barreiras, especialmente em áreas como o metro de Lisboa e alguns túneis, onde as aprovações têm demorado.

Oferta de Serviços

A Digi Portugal oferece pacotes abrangentes para clientes residenciais, incluindo:

  • Internet de banda larga: 1 Gbps, com contrato mínimo de três meses.
  • Televisão: Mais de 60 canais, embora ainda sem alguns canais de desporto devido a negociações em curso.
  • Telemóvel: Opções com 4G e 5G e tráfego de dados elevado.

Segundo Emil Grecu, CEO da Digi Portugal, a empresa está empenhada em melhorar a oferta televisiva, embora as negociações para incluir canais de desporto ainda estejam em andamento. A operadora também planeia disponibilizar serviços empresariais em Portugal, embora esta oferta deva ocorrer numa fase posterior.

A Digi não aplicará aumentos de preços anuais baseados na inflação, mantendo o custo dos serviços constante. Com uma presença já consolidada em mercados como a Roménia, Espanha e Itália, e planos para expansão para a Bélgica, a Digi aposta em oferecer ao mercado português uma alternativa robusta e flexível no setor das telecomunicações.