Sandra Cardoso criticou os grupos económicos e responsabilizou PSD, CDS, PS, IL e CH pela falta de medidas de apoio às famílias.
A CDU esteve esta semana em ação de campanha no Mercado Municipal de Braga, onde a cabeça de lista à Assembleia da República pelo círculo de Braga, Sandra Cardoso, destacou a insustentabilidade do aumento do custo de vida para a classe trabalhadora.
“São sempre os mesmos a suportar o aumento do custo de vida: quem trabalha e quem vive do seu trabalho”, afirmou a candidata, criticando os grupos económicos que, com o “beneplácito do Governo PSD/CDS, do PS e também do CH e IL”, continuam a acumular lucros e a concentrar riqueza.
A comitiva contou ainda com a presença dos candidatos João Baptista, vereador na Câmara de Braga, e André Castanho, também eleito autárquico.
Sandra Cardoso salientou que “quase dois milhões de portugueses, incluindo 300 mil crianças, vivem abaixo do limiar da pobreza” e denunciou que “um milhão de reformados têm pensões inferiores a 510 euros”.
A candidata sublinhou ainda que, se as propostas da CDU tivessem sido aprovadas, “os preços dos bens e serviços essenciais seriam mais baixos” e “o poder de compra de salários e pensões teria sido valorizado”.
Entre as medidas que a CDU viu rejeitadas, destacou:
- Controlo e redução de preços dos bens alimentares;
- Redução do IVA da eletricidade e gás para 6% e das telecomunicações para 13%;
- Limitação da atualização das rendas;
- Atribuição da responsabilidade à banca no aumento das taxas de juro;
- Gratuitidade de medicamentos para doentes crónicos, maiores de 65 anos e pessoas em situação de insuficiência económica.