Investigadores chineses associam frequência sexual regular à melhoria do bem-estar psicológico e à diminuição de sintomas depressivos
Um novo estudo científico sugere que manter uma vida sexual activa, com pelo menos uma relação sexual por semana, pode ser benéfico para a saúde mental, contribuindo para a redução do risco de desenvolver depressão. A investigação foi conduzida por uma equipa de especialistas da Shantou University Medical College, na China, e os resultados foram divulgados pelo Daily Mail.
De acordo com o estudo, indivíduos que têm relações sexuais com uma frequência semanal apresentam uma probabilidade significativamente menor de manifestar sintomas depressivos, em comparação com aqueles cuja actividade sexual ocorre menos de uma vez por mês.
A explicação para este fenómeno está, segundo os investigadores, ligada à libertação de substâncias químicas naturais no cérebro durante o acto sexual, como as endorfinas e a dopamina. Estas hormonas estão associadas ao prazer, à redução do stress e à sensação geral de bem-estar.
Mutong Chen, um dos autores do estudo, sublinha que os benefícios observados são consistentes independentemente da orientação sexual dos participantes, reforçando a ideia de que a intimidade e a conexão física podem desempenhar um papel fundamental no equilíbrio emocional.
“As relações sexuais contribuem directamente para o aumento do bem-estar e da qualidade de vida, impactando de forma positiva a saúde mental das pessoas”, afirmou o investigador.
O estudo vem reforçar o entendimento crescente de que a saúde mental é influenciada por múltiplos factores, incluindo os aspectos físicos e emocionais das relações interpessoais. Embora a frequência ideal possa variar entre indivíduos, os especialistas destacam a importância de uma vida íntima satisfatória como parte de um estilo de vida saudável.
