Comércio e serviços continuam a liderar as queixas; ASAE regista aumento

O Livro de Reclamações recebeu em 2024 um total de 444.815 reclamações, um ligeiro decréscimo face às 448.199 registadas em 2023, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Direção-Geral do Consumidor e pelo Ministério da Economia.

Das reclamações registadas, 255.048 foram feitas no livro físico e 189.767 no formato eletrónico.

Entre os setores mais visados pelos consumidores destacam-se:

  • Comércio e serviços: 191.472 queixas
  • Comunicações eletrónicas e setor postal: 101.359
  • Serviços de saúde: 34.643

Apesar da descida geral, os setores fiscalizados pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) registaram um aumento de cerca de 10% nas reclamações.

Nos serviços públicos essenciais, os mais reclamados foram:

  • Comunicações e serviços postais: 101.359
  • Eletricidade e gás natural: 27.787
  • Transportes: 18.711
  • Águas e resíduos: 4.380

No total, foram instaurados 2.929 processos de contraordenação por infrações ao regime jurídico do Livro de Reclamações e 489 processos por violações à legislação setorial. Estes resultaram em coimas no valor de 2.684.722 euros, das quais:

  • 2.184.137 euros por infrações à legislação setorial
  • 500.585 euros por infrações ao regime jurídico do Livro de Reclamações

O Livro de Reclamações Eletrónico conta atualmente com mais de 400 mil fornecedores registados e 35 entidades de controlo de mercado e reguladoras. Em 2024, foram ainda submetidos 2.774 pedidos de informação, 1.216 elogios e 640 sugestões através da plataforma.

Os dados foram hoje apresentados na Imprensa Nacional – Casa da Moeda, numa sessão promovida pela Direção-Geral do Consumidor.

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