Dragões Receberam e Impuseram-se ao OC Barcelos, por 4-3, no Jogo Inaugural da Final

O FC Porto impôs-se ao OC Barcelos por 4-3 no primeiro jogo da final do play-off do Campeonato Nacional de hóquei em patins, disputado este sábado no Dragão Arena.

Num encontro que se revelou equilibrado do início ao fim, os portistas nunca estiveram em desvantagem no marcador, mas também não conseguiram uma margem superior a um golo sobre os minhotos. O OC Barcelos será o anfitrião do jogo 2, na próxima quarta-feira, procurando inverter o resultado da série.

Após os primeiros cinco minutos de estudo mútuo, com a bola distante das balizas, o FC Porto abriu o marcador na sua primeira oportunidade flagrante. Uma falha defensiva do Barcelos foi aproveitada pelo jogador francês para um golo relativamente fácil, desviando-se do guarda-redes Conti Acevedo para rematar a contar.

Todavia, apenas dois minutos depois, um erro na construção, desta vez por parte dos portistas, permitiu o empate aos minhotos. Danilo Rampulla recuperou a bola e assistiu Pol Manrubia, que bateu Xavi Malián.

Os “dragões” tomaram a iniciativa do jogo e foram à procura do segundo golo. Após algumas situações de perigo, conseguiram-no, finalmente, aos 17 minutos, por Telmo Pinto, num remate cruzado de primeira, no interior da área, na sequência de uma boa troca de bola com Rafa.

O OC Barcelos, que não desistiu na sua busca por um novo empate, alcançou-o a quatro minutos do final da primeira parte, na sequência de um rápido contra-ataque conduzido e concluído por Danilo Rampulla, com um remate fortíssimo. Um grande golo do argentino que fixou o resultado ao intervalo.

Após o descanso, o jogo manteve o equilíbrio. O FC Porto com mais iniciativa e a preferir o ataque organizado, enquanto o Barcelos optou por explorar o contra-ataque. Comum a ambas as equipas foi a tentativa de aproveitar os erros do adversário.

A primeira oportunidade de bola parada no segundo tempo surgiu para o Barcelos, aos 4 minutos, na cobrança de um livre direto que Miguel Rocha falhou, atirando contra o corpo do guardião Xavi Malián. Perdoaram os “galos”, deram o exemplo os “dragões”, adiantando-se no marcador por Telmo Pinto, com uma picadinha por cima de Conti Acevedo.

A partir de então, o OC Barcelos tornou-se mais ofensivo, o FC Porto mais expectante, e os “galos” foram recompensados com o terceiro empate (3-3) após o nulo inicial. Aos 12 minutos, Miguel Rocha rodopiou perto da baliza e rematou prontamente para fazer o quarto golo da sua equipa.

Contudo, logo de seguida, os portistas voltaram à liderança, por Rafa, que desviou à boca da baliza um passe mortífero de Mena. O jogo estava frenético e o vencedor ainda indefinido.

À entrada para os últimos cinco minutos, a 10.ª falta do Barcelos concedeu ao FC Porto a oportunidade de alargar a vantagem, através de um livre direto. No entanto, o especialista Gonçalo Alves não concretizou, mantendo o desfecho da partida em aberto.