Projeto cofinanciado por fundos europeus celebra seis anos da classificação UNESCO e reforça estratégia de valorização patrimonial

No dia em que se assinalaram seis anos desde a inscrição do Bom Jesus do Monte na lista de Património Mundial da UNESCO, foi formalizado, esta segunda-feira, o contrato de financiamento para a requalificação do emblemático santuário de Braga. A operação, integrada no programa regional NORTE 2030, envolve um investimento total de 2,3 milhões de euros, dos quais 1,7 milhões são assegurados por fundos europeus.

A intervenção insere-se na estratégia de valorização do património cultural e religioso da região Norte, no âmbito da rota “Santuários a Norte”, uma iniciativa conjunta com o Turismo do Porto e Norte.

António Cunha, presidente da CCDR-NORTE, destacou o projeto como “um exemplo notável de boa utilização dos fundos europeus”, sublinhando a visão estratégica e a colaboração eficaz entre todas as entidades envolvidas.

Já o Cónego Mário Martins, presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, assinalou a continuidade de um plano iniciado em 2015 com o “Requalificar I”, passando pelo “Requalificar II” em 2018, e agora consolidado com esta terceira fase em 2025.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, sublinhou a responsabilidade coletiva de “garantir a sustentabilidade do reconhecimento da UNESCO” e de “preservar este património ímpar para as gerações futuras”.

Entre os principais objetivos da operação estão a preservação e reabilitação do edificado, a melhoria das condições de visitação e acolhimento, a promoção do valor universal excecional do local e a requalificação de espaços emblemáticos, como o Jardim de Camilo, a Casa dos Correios e o Apeadeiro inferior do Elevador do Bom Jesus.

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