Durante as comemorações dos 25 anos da Escola de Medicina da Universidade do Minho, cerca de 30 estudantes manifestaram-se esta quarta-feira junto à estátua do Prometeu, exigindo a gratuidade do ensino superior e mais apoio social, incluindo reforço do alojamento estudantil.
A manifestação decorreu de forma pacífica, com palavras de ordem e cartazes, à margem da sessão solene que contou com a presença do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.
Segundo Vitória Carvalho, uma das organizadoras, “se efetivamente houvesse vontade, isto já tinha avançado. No ano passado foram 10 mil os estudantes que desistiram ao fim de um ano letivo. O mote desta campanha é precisamente ‘ninguém fica para trás’, porque cada vez menos jovens acedem ao ensino superior, muito por força das políticas atuais”.
Em resposta, o ministro Fernando Alexandre considerou que o foco dos protestos nas propinas “é um erro”, sublinhando que o custo das propinas não é o principal obstáculo. “O essencial é reforçar a ação social. É importante garantir bolsas que cubram alojamento, estudo e propinas para alunos sem condições económicas”, afirmou.
O governante adiantou que um novo modelo de ação social entrará em vigor no próximo ano letivo, devendo estar concluído até dezembro, e que está em curso o reforço de 30 milhões de euros na ação social e a criação de 11 mil novas camas para estudantes.































