Hospital de Viana Celebra 12 Anos de Cuidados Paliativos com Exposição “Cuidar com Arte”

Serviço assinala mais de uma década de dedicação à dignidade, humanidade e ciência no acompanhamento a doentes e famílias

Doze anos de compromisso com o cuidar

O Serviço Integrado de Cuidados Paliativos (SICP) da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) assinalou, esta terça-feira, 12 anos de atividade, celebrando aquilo que descreve como um “compromisso com o cuidar com dignidade, humanidade e ciência”. Ao longo deste período, a equipa tem desempenhado um papel essencial no acompanhamento de doentes em situação de grande fragilidade, bem como das suas famílias e da comunidade.

Arte como expressão do cuidar

Para marcar a data, o SICP lançou um desafio a vários artistas plásticos do Alto Minho: criar ou selecionar obras que refletissem, através de conceitos fundamentais dos Cuidados Paliativos, a essência do trabalho desenvolvido diariamente. O resultado é uma coleção de peças inspiradas em palavras-chave como conforto, dignidade, presença, serenidade e humanidade.

Este encontro entre a arte e o ato de cuidar pretende dar visibilidade ao impacto emocional, humano e científico dos cuidados paliativos, traduzindo em cor e forma aquilo que tantas vezes é vivido em silêncio nos corredores hospitalares.

Exposição “Cuidar com Arte – 12 anos, 12 olhares” inaugurada

Desta iniciativa nasceu a exposição “Cuidar com Arte – 12 anos, 12 olhares”, inaugurada com a presença de José Cardoso, administrador da ULSAM. A mostra reúne 12 obras que representam diferentes interpretações da missão dos cuidados paliativos, num diálogo entre criadores e profissionais de saúde.

A exposição está patente no Centro Cultural do Alto Minho, que cedeu o espaço para o evento, e pode ser visitada até sábado.

Homenagem aos profissionais e à comunidade

A celebração dos 12 anos do SICP pretendeu também reconhecer o empenho das equipas que, diariamente, prestam cuidados especializados a quem enfrenta doença grave ou incurável. Através da arte, a iniciativa reforça a importância da sensibilidade, da escuta e da proximidade em todas as fases do processo de cuidar, sublinhando a relevância dos cuidados paliativos na humanização da saúde.

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