Vice-presidente da Câmara antecipa impacto no trânsito e incentiva uso de transportes públicos e modos suaves
O vice-presidente da Câmara de Braga, Altino Bessa, admite que a obra do Nó de Infias poderá trazer uma consequência positiva inesperada: a mudança de hábitos de mobilidade de muitos bracarenses.
Obra ainda não arrancou e terá duração de dois anos
A empreitada, da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP), ainda não começou e deverá prolongar-se por pelo menos dois anos, período em que se prevêem graves constrangimentos no trânsito da cidade. O aumento do tráfego automóvel nos últimos anos e as longas filas têm sido uma das principais críticas da população, e a tendência é que estas dificuldades se acentuem durante a execução da obra.
Incentivo a transportes públicos e modos suaves
Em entrevista à RUM, Altino Bessa considerou que, se os bracarenses optarem por transportes públicos ou por meios de deslocação mais sustentáveis — como a bicicleta, o motociclo ou deslocações a pé —, isso representará “uma boa notícia” para a cidade. “Não fazemos a obra para obrigar as pessoas a mudar os hábitos, mas se isso for um efeito colateral, não é mau”, afirmou.
O vice-presidente acrescentou que os constrangimentos adicionais poderão incentivar a procura por alternativas à utilização diária do automóvel, promovendo uma mobilidade mais sustentável e eficiente.
Preparação da autarquia e gestão do tráfego
Altino Bessa, que acumula agora também a pasta das obras municipais, explicou que a Câmara está a tratar de procedimentos para permitir que a IP inicie os trabalhos com segurança e eficácia.
Assumindo igualmente a responsabilidade pelo pelouro da Polícia Municipal, o autarca assegura que as orientações desta força visam “facilitar a vida das pessoas e dos automobilistas”, atuando nos pontos de tráfego onde se justifique. Esta gestão será especialmente relevante na área do Nó de Infias durante o período da obra.






























