África no Rock in Rio, com Bonga, Baloji, Selma Uamusse, Batuk e Paulo Flores

Rock in Rio - Lisboa 2018: Apresentacao da EDP Rock Street Africa na Nirvana Studios em Oeiras, Portugal a 27 de Marco de 2018. Foto: Rock in Rio/AgenciaZero.net

O cartaz composto por música africana do Palco EDP Rock Street do festival lisboeta que decorre nos fins-de-semana de 23 e 24 e 29 e 30 de Junho terá nomes como Kimi Djabaté, Tabanka Djaz, Ferro Gaita, Karlon, A’Mosi Just A Label, Nástio Mosquito ou Moh! Kouyaté.

Artistas com origens nos mais variados países africanos vão actuar no Rock in Rio no palco EDP Rock Street, de Angola a Cabo Verde, passando por Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Zimbabwe ou África do Sul, entre muitos outros. A programação desse palco do festival decorre nos fins-de-semana de 23 e 24 e 29 e 30 de Junho.

Logo no primeiro dia, sábado, 23, Kimi  Djabaté, que nasceu na Guiné-Bissau mas está radicado em Portugal há mais de 20 anos, leva o seu balafon, a sua voz e a sua banda para a Belavista, abrindo um cartaz que inclui os seus compatriotas Tabanka Djaz, que andam há 30 anos a manter viva a chama do estilo gumbé, e José Adelino Barceló de Carvalho, o músico e ex-atleta angolano que é mais conhecido por esse mundo fora como Bonga.

Esse primeiro fim-de-semana fecha no domingo, 24, com Karlon, o rapper do duo Nigga Poison que a solo tem explorado os ritmos e a música da Cabo Verde de onde vieram os seus antepassados. A acompanhá-lo estarão, entre outros, nomes incontornáveis do rap nacional, como o também rapper Chullage ou DJ X-Acto. A noite prossegue com o congolense criado na Bélgica Balojirapper e mistura influências do seu país natal, do mundo francófono e da música norte-americana, e fecha com os cabo-verdianos Ferro Gaita, que há mais de 20 anos andam a espalhar funaná, batuque e outros géneros pelos quatro cantos do mundo.