O emigrante português, de 49 anos, que matou a mulher e o filho, em Payerne, cantão de Vaud, na Suíça, terá agido por ciúmes.
Américo Reis não suportava a separação da mulher Anabela Cruz, de 42 anos. O filho, de 18 anos, apoiaria a mãe no processo de separação.
O homem, que vive na Suíça há cerca de 16 anos, estaria enraivecido pelos ciúmes, desde que, há cerca de mês e meio, a mulher saiu da habitação familiar, junto à Mercedes, em Payerne, para ir viver no apartamento, perto da estação de comboio, onde acabaria por ser assassinada, com o filho.
O indivíduo, que tinha licença de porte de arma na Suíça, acabou por entregar-se às autoridades após um longo processo de negociação que demorou cerca de cinco horas, de acordo com a Gazeta Lusófona.
Para além da vítima, de 19 anos, a família tinha outro filho, com 16 anos, que, pelo menos para já, ficou à guarda das autoridades suíça.
O caso, que é descrito pela imprensa suíça como “um drama familiar”, começou quarta-feira cerca das 18.30 horas, quando a polícia recebeu a indicação de disparos num apartamento, perto da estação de comboios de Payerne. Os corpos de um jovem e uma mulher foram encontrados nas escadas do edifício. Entre 20 a 30 tiros foram disparados, adianta o mesmo jornal.
O edifício foi evacuado por precaução e a estação de caminhos de ferro foi encerrada até 20.15 horas, mas o suspeito, que é identificado como um português de 49 anos sob a influência de álcool ou estupefacientes, já tinha abandonado o local. Só cerca da 1 hora desta quinta-feira é que as autoridades conseguiram convencer o homem a entregar-se, sem oferecer resistência.
Segundo os vizinhos, a família que vivia naquela apartamento estava na casa há pouco tempo e era frequente ouvirem-se discussões acaloradas.