Dados foram apresentados pela Diretora Geral da Saúde no final de uma reunião dedicada à análise dos efeitos da onda de calor.
Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, apresentou hoje os dados relativos aos efeitos da onda de calor que se fez sentir nos últimos dias. “Recorremos a um método de fazer médias a partir de maio da mortalidade diária, esse é o nosso primeiro indicador, quantas pessoas estão a morrer em relação a cada um dos dias”, disse.
Dando conta depois que entre os dias 5, 6 e 7 de agosto “houve uma variação diária no conjunto de mais de 500 óbitos registados”, o que significa que morreram mais de 1000 pessoas durante esses três dias.
No entanto, segundo Graça Freitas, isso trata-se de “uma análise muito bruta”, pois é necessário analisar “mortes esperadas numa determinada quinzena e aquelas que de facto se observam”.
Recorde-se que já esta segunda-feira, dia 06, se tinha registado um aumento de 20% nas chamadas feitas para o INEM nos dias anteriores por causa do calor. Mais 764 chamadas a mais por dia.
Durante esses três dias os termómetros marcaram valores na ordem dos 40 graus.
