Foi com os cabeças de cartaz do Vodafone Paredes de Coura que terminou a 26ª edição. A banda canadiana justificou o porquê de se autodenominar a melhor do mundo

oi com Everything Now que os Arcade Fire regressaram ao habitat natural da música, 13 anos depois. A praia fluvial do Taboão, como recordou o vocalista Win Butler, serviu de rampa de lançamento para a banda canadiana na Europa.

Ao início do concerto, com “tudo agora” projetado em palco, seguiu-se “Rebellion”. Em Paredes de Coura, uma parte do público tinha ainda memória da passagem da banda no festival. O vocalista declarou o amor da banda pelo país e pediu “alguma moderação” para “poderem atuar noutros locais”.

Quando estivemos aqui em 2005 vocês eram crianças, nós éramos crianças”, recordou Win Butler

Do amor ao ataque, os Arcade Fire dedicaram “Intervetion” ao presidente norte-americano, Donald Trump. Uma música com uma letra que aborda um dos temas que tem marcado, de forma negativa, a administração Trump: a imigração.

A simbiose entre público e artistas foi limando arestas ao longo do espetáculo. No habitat natural da música, os espetadores acompanharam em coro e com palmas clássicos como “Reflektor” ou “Afterlife”.

Mesmo com um público mais que desperto, os Arcade Fire acabaram o concerto com “Wake Up”. A banda deixou, uma vez mais, o palco com o público a entoar o tema do álbum “Reflektor”.

O concerto não defraudou as expetativas do público, houve quem viesse de propósito desde o Algarve, que esteve até às três da madrugada na praia fluvial do Taboão. No meio de milhares de fãs da banda, houve quem não conhecesse a banda canadiana, mas que agora “a vai adicionar à playlist”.