Mulher de triatleta assassinado foi detida

Rosa Grilo, a mulher do triatileta assassinado Luís Grilo, foi detida pela Polícia Judiciária.

A informação está a ser avançada pelo Diário de Notícias. Um homem terá também sido detido na sequência da investigação.

Luís Grilo, de 50 anos de idade, era um engenheiro informático e triatleta cujo paradeiro se manteve desconhecido durante várias semanas após ter desaparecido no passado dia 16 de julho.

Ao fim de 39 dias, o corpo do atleta foi encontrado a cerca de 140 quilómetros de sua casa, nu, com um saco preto na cabeça e com sinais “de extrema violência”, como adiantou na altura a Polícia Judiciária.

O cadáver já em avançado estado de decomposição foi encontrado perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida, junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona e que alertou o posto de Avis da GNR para esta ocorrência. Antes, o telemóvel da vítima tinha sido encontrado nos Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer.

Segundo o que tinha sido avançado numa primeira fase por Rosa Grilo às autoridades, o marido e pai do filho de ambos tinha saído de casa da família, na aldeia de Cachoeiras, em Vila Franca de Xira, para um treino de bicicleta, mas acabou por não regressar.

O treinador de Luís Grilo chegou a declarar à imprensa nos dias seguintes que tinha estranhado as circunstâncias do desaparecimento. Nuno Barradas explicou que o triatleta treinava habitualmente na bicicleta indoor e não no exterior e que o suposto último treino do triatleta se afastava do seu “padrão comportamental”.

Escreve o Diário de Notícias que Rosa Grilo foi detida pela suspeita de ter matado Luís Grilo e que as autoridades acreditam uma motivação passional terá estado na origem do crime. Não foi ainda divulgada a identidade do homem que também terá sido detido.

No início deste mês, Rosa Grilo quebrou o silêncio numa entrevista à TVI já após a descoberta do corpo. Nessa entrevista, a mulher agora detida negava qualquer envolvimento na morte do atleta. Disse ainda que não conhecia “ninguém que lhe quisesse mal” e que acreditava que o marido teria sido atropelado ou assaltado e que “alguma coisa não tenha corrido bem”.