Francisco Mota, presidente da Juventude Popular de Braga, foi este sábado distinguido com o prémio Ricardo Medeiros 2018, que reconhece o melhor militante do ano da Juventude Popular a nível nacional. A entrega do galardão ocorreu durante o Congresso Nacional realizado durante o passado fim de semana em Portalegre, evento que serviu igualmente como celebração dos 44 anos da juventude centrista.

O também Vice-Presidente da Juventude Popular puxou das recordações e dos valores que o guiaram até então. Com onze anos de militância na Juventude Popular, Francisco Mota iniciou o percurso partidário na cidade do Porto, enquanto estudante da Faculdade de Letras na cidade invicta, mas lembra que o caminho percorrido “nem sempre foi fácil”.

“O que sempre me levou a fazer das dificuldades motivação para novos desafios foi saber que não podemos confundir o tempo com o momento”, disse, falando do trajeto “livre e descomprometido” que tem pautado a sua conduta associativa e política, assente num “forte sentido de missão”.

O dirigente centrista recusou, ainda, qualquer “cegueira perante os ídolos”, apontando o caminho para o êxito: “não há uma receita para o sucesso na política, há uma para o insucesso – querer dar-se bem com Deus e com o Diabo”.

Líder de uma estrutura cada vez mais estimada no panorama CDS, Francisco Mota – para além de recordar figuras que marcaram a sua aprendizagem na JP – dirigiu principalmente a palavra aos jovens bracarenses, que poderão continuar a contar com a sua presença mais “através do exemplo do que através do poder”.

“O segredo de um grande sucesso está no trabalho de uma grande equipa. A liderança não me torna especial, o especial é o grupo que com ou sem o líder trabalha em equipa, porque o dever do líder é fazer com que todos trabalhem juntos”, destacou.

Com “gratidão” pelo reconhecimento e pelo prémio entregue por Francisco Rodrigues dos Santos, presidente nacional da Juventude Popular, Francisco Mota, que se afirma como “apaixonado por Braga”, terminou com a mensagem para uma juventude que se quer ativa e de mudança.

“Unimos e reunimos a vontade de construir a mudança. Somos apenas instrumentos consagrados nos valores humanistas em que desafiamos todos dias a vontade de fazer diferente. Dizemos o que pensamos, mesmo que nos peçam para pensar no que vamos dizer. Derrubamos o politicamente correto pela tua liberdade, para que essa seja tão corajosa como a nossa. Sem medo, ‘faz-te ao largo’”, vinca o líder da JP/Braga.