O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, considera que esta iniciativa vem simplificar a vida dos portugueses e reiterou que no próximo ano vai iniciar-se o fim das faturas em papel.
emelhança do que já acontece com o IRS automático, o Governo anunciou uma nova funcionalidade em matéria de impostos: o IVA automático. O fundamento é o mesmo, o objetivo também: simplificar a vida das pessoas. Afinal, para que serve?
“Para dar menos trabalho às pessoas, o que fazemos é pré-preencher o quadro que antes tinham de preencher à mão, com os dados dos recibos que emitiram no Portal das Finanças“, disse o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, em declarações à TVI24. Depois, as pessoas só têm de conferir e validar.
Para já, as pessoas podem beneficiar deste pré-preenchimento no caso da tabela trimestral do IVA, mas para o ano o serviço será alargado e “ligado ao e-fatura”.
A diferença, explicou o secretário de Estado, é que as pessoas passam a ter só de conferir os dados que já estão pré-preenchidos, ao invés de terem de estar a inserir a informação à mão. “Vem simplificar”, rematou, tal como também já tinha defendido o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Ralha, em declarações ao Notícias ao Minuto.
Questionado sobre a possibilidade de haver uma margem de erro neste processo, Mendonça Mendes alertou para a importância de “conferir os dados apresentados” e justificou que quando se insere os dados à mão, também existe a possibilidade de errar.
Saiba também que existe a possibilidade de apagar os campos pré-preenchidos e inserir tudo manualmente. “À medida que os processos vão andando, as pessoas vão tendo mais confiança”, disse o responsável, comparando com o crescente número de pessoas que utilizam o IRS automático.
E a fatura em papel?
O secretário de Estado explicou que o processo que coloca termo à fatura em papel será iniciado já no próximo ano. “Isto é uma boa notícia para os portugueses”, justificou.