Quase uma década depois do lançamento do chamado cheque-dentista, a utilização destes vales, que dão acesso a cuidados de saúde oral, está em queda. Em 2018, foram desperdiçados praticamente 200 mil cheque-dentista.
Segundo o Jornal de Notícias, depois de ter estabilizado na casa dos 74 por cento nos últimos anos, a taxa de utilização caiu para 69,3 por cento em 2018.
Em 2018 registou-se o máximo de cheque-dentista atribuídos. Foram emitidos 629 mil, 71 por cento dos quais para crianças e jovens
A maior taxa de utilização dos cheque-dentista é na região norte do país, com 77,3 por cento dos 275 mil vales emitidos pela Direção Geral de Saúde a serem utilizados junto de 4.900 médicos-dentistas que colaboram com o Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral.
Segue-se a região centro onde foram utilizados 75,9 por cento dos cheque-dentista, o Algarve com 60,8 por cento e o Alentejo com 57,7 por cento.
Já a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo viu a sua taxa de utilização cair para 56,9 por cento, num total de 188 mil cheques emitidos.
O programa, lançado em 2008, permitiu que 3,8 milhões de pessoas tenham tido acesso a consultas de medicina dentária e higiene oral num total de 17 milhões de tratamentos, 60 por cento dos quais preventivos.