Festival de Órgão é marca Cultural de Braga

Os sons dos Órgãos de Tubos de sete templos Bracarenses vão ecoar pela Cidade,durante o VI Festival de Órgão de Braga, que irá decorrer entre os dias 10 e 19 de Maio. Depois do sucesso alcançado nas edições anteriores, o Festival deste ano apresenta um programa arrojado que contempla duas formas inéditas de ouviro Órgão ao juntar o Fado e o Cante Alentejano. ‘O Órgão e a Voz’ é o mote desta sexta edição composto por sete concertos únicos, com peças inigualáveis, aos quais se juntam visitas, workshops, entre outros eventos, com alguns dos melhores intérpretes nacionais e estrangeiros. 

“Pela sua autenticidade e características únicas, o Festival de Órgão de Braga é já uma marca cultural da Cidade, da Região e que já passou as fronteiras nacionais. É um evento que congrega vontades de diferentes instituições em torno da promoção do nosso património e da valorização da riqueza cultural”, referiu Lídia Dias, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Braga, durante a apresentação do evento que decorreu esta Quarta-feira, 20 de Fevereiro, na Igreja dos Terceiros, que este ano será um dos palcos do Festival.

Um evento que se tem “reinventado, tornando-se a cada ano mais atractivo” e que tem despertado o interesse dos Bracarenses, mas também de muitos visitantes que se deslocam à capital minhota para assistir a concertos diferenciados. Para além da música, o evento conta com várias iniciativas paralelas com a intenção de “valorizar um Festival que, já por si, é algo de inigualável” em termos culturais. “Este não é apenas um evento cultural. Trata-se de uma iniciativa que apresenta uma forte componente turística, uma vez que são muitos os que nos visitam para ver e ouvir esta sonoridade única”, destacou Lídia Dias.

Com a direcção artística de José Rodrigues e fruto de um “esforço colectivo” do Município de Braga, da Arquidiocese, da Irmandade de Santa Cruz e da Santa Casa da Misericórdia de Braga, ao longo das edições anteriores o Festival já “devolveu a voz” a seis Órgãos de templos de Braga que estavam silenciados.

Além da já referida Igreja dos Terceiros – cujo Órgão esteve 70 anos sem se fazer ouvir e que foi recuperado para este Festival –, a Igreja de São Lázaro, a Basílica dos Congregados, a Igreja de São Marcos, a Igreja de Santa Cruz e a Igreja de São Paulo, juntam-se à ‘consagrada’ Sé Catedral para receberem “surpreendentes obras musicais”, pelas mãos e pela voz de alguns dos melhores intérpretes da actualidade.

‘Entre a Terra e o Céu’ é o tema do primeiro concerto do Festival que arranca às 21h30 do dia 10 de Maio (Sexta-feira), na Sé Catedral de Braga, com um concerto a dois Órgãos e Soprano, protagonizado por Rui Paiva, António Esteireiro e Ana Paula Russo. O Fado junta-se ao “rei dos instrumentos” no concerto de dia 15, na Basílica dos Congregados, e o Cante Alentejano no dia 18, na Igreja de Santa Cruz.

Toda a programação do VI Festival de Braga, está disponível online no portal do evento em www.festivalorgaobraga.com