A psicóloga Joana Amaral Dias foi hoje anunciada como cabeça de lista do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) às eleições legislativas antecipadas, marcadas para 18 de maio, prometendo lutar pela paz, pela justiça e contra a “casta política corrupta” que, segundo ela, domina o país.
Durante a apresentação da sua candidatura, na Madeira — onde decorre a campanha do ADN para as eleições regionais do próximo dia 23 — Joana Amaral Dias garantiu que não poderia ficar “quieta” perante a situação que o país atravessa.
“Neste estado de emergência, eu levanto-me e digo presente. Eu poderia ficar quieta, mas seria mais uma cúmplice deste desgoverno”, afirmou.
“Emergência nacional” e críticas ao Presidente da República
A candidata sublinhou que a atual situação política representa uma “emergência nacional”, criticando duramente o papel do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que, na sua ótica, “não fez o que devia” para resolver a crise política, por não ter nomeado um novo Governo após a demissão do executivo PSD/CDS-PP.
“No meio deste lodaçal criado por Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos e todos os partidos no Parlamento, criou-se uma situação insustentável. E o que se anuncia é que tudo vai ficar igual ou ainda pior”, alertou.
Prioridades da candidatura: justiça social e combate à corrupção
Joana Amaral Dias apresentou as principais bandeiras da sua candidatura:
- Defesa da paz e da justiça
- Liberdades e direitos fundamentais
- Luta pelos trabalhadores, mães e avós de Portugal
- Combate à corrupção e aos “sacos azuis”
“Portugal não é um país pobre. Portugal é um país roubado e esbulhado todos os dias por essas castas corruptas”, sublinhou.
Percurso político de Joana Amaral Dias
A candidata já foi deputada pelo Bloco de Esquerda, candidata à Câmara Municipal de Lisboa pelo movimento Nós, Cidadãos, e mais recentemente, cabeça de lista do ADN às eleições europeias de 2024.
O Presidente da República anunciou na quinta-feira a realização de eleições legislativas antecipadas a 18 de maio, na sequência da crise política que resultou na queda do Governo.