A substituição da ministra da Saúde “não será rápida”, disse à Lusa fonte próxima do primeiro-ministro, adiantando que António Costa gostaria que fosse Marta Temido a concluir o processo de definição da nova direção executiva do SNS.
primeiro-ministro gostaria que ainda fosse Marta Temido a levar ao Conselho de Ministros o diploma que regula a nova direção executiva do SNS” e que considera uma “peça central da reforma iniciada com a aprovação do Estatuto em julho passado”, disse à agência Lusa a mesma fonte.
A aprovação “só estava prevista para o Conselho de Ministro de dia 15” [de setembro] e António Costa receia que a substituição de Marta Temido “atrase a aprovação” de um diploma que considera essencial, acrescentou a fonte.
A substituição de Marta Temido, que se demitiu esta madrugada, “não será rápida”, até porque António Costa estará “totalmente ocupado a concluir a preparação do Conselho de Ministros extraordinário da próxima semana para aprovar o pacote de apoio às famílias, que anunciará em setembro”, no parlamento, explicou.
Na quarta-feira, António Costa estará todo o dia no avião com destino a Moçambique, onde irá participar na cimeira luso-moçambicana, até sexta-feira, só regressando a Lisboa no sábado à noite.
Marta Temido apresentou hoje a demissão por entender que “deixou de ter condições” para exercer o cargo, que foi aceite pelo primeiro-ministro.
“A ministra da Saúde, Marta Temido, apresentou hoje a sua demissão ao primeiro-ministro por entender que deixou de ter condições para se manter no cargo”, dá conta uma nota enviada às redações na madrugada de hoje.