A tentativa de golpe de estado liderada por Juan Guaidó na Venezuela prossegue.

O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime do Presidente do país, Nicolás Maduro, em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular. O regime ripostou, considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.

O regime ripostou, considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.
Apesar de Guaidó ter afirmado ao longo do dia que tinha os militares do seu lado, nenhuma unidade militar aderiu à iniciativa nem se confirmou qualquer deserção de altas patentes militares fiéis a Nicolas Maduro.

Pelo menos 69 pessoas ficaram feridas nos protestos registados na capital venezuelana. 

Entretanto, o opositor venezuelano Leopoldo López e a sua família estão na Embaixada do Chile em Caracas, onde, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros chileno, entraram como “convidados”.

Face à situação que se vive na Venezuela, o Governo português já indicou que, até ao início da noite de terça-feira em Portugal, não havia registo de problemas com a comunidade portuguesa.

Mike Pompeu, secretário de Estado dos EUA, afirmou que Maduro estava pronto para abandonar a Venezuela rumo a Cuba, mas que foi travado pela Rússia. 

O aeroporto de Caracas continua encerrado e as companhias aéreas cancelaram todos os voos. 

Nas ruas de Caracas, a população continua a manifestar-se.