Em causa os desacatos causados em Guimarães por adeptos do Hajduk Split, que esta quarta-feira defronta o Vitória na segunda mão da terceira pré-eliminatória da Conference League (17h00).

A associação de adeptos do V. Guimarães “Vitória Sempre” pediu na madrugada desta quarta-feira, em comunicado, a demissão do comandante da PSP “por não ter acautelado a defesa dos cidadãos vimaranenses e dos muitos turistas que circundam pelo centro histórico da cidade”.

Em causa os desacatos causados em Guimarães por adeptos do Hajduk Split, que esta quarta-feira defronta o Vitória na segunda mão da terceira pré-eliminatória da Conference League (17h00).

A “Vitória Sempre” chama ainda atenção para o facto de alguns dos “supostos adeptos do Hajduk Split” falarem, alegadamente, “o português das Docas, do Bairro Alto e do Parque Eduardo VII”.

De recordar que o Porto Canal adiantou que alguns adeptos dos No Name Boys agiram juntamente com os croatas.

Leia o comunicado na íntegra:

“PEDIDO DE DEMISSÃO DO COMANDANTE DA PSP

Face ao sucedido na noite de hoje na cidade de Guimarães, a Associação VitóriaSempre vem pelo presente emitir o seguinte comunicado:

I – O que nós suspeitávamos já sucedeu, infelizmente. Por isso, no primeiro ponto deste comunicado, não poderemos deixar de lamentar profundamente os atos de violência sucedidos na presente noite na nossa cidade, perpetrados por supostos adeptos do Hajduk Split, ainda que alguns falassem o português das Docas, do Bairro Alto e do Parque Eduardo VII.

II – Guimarães esteve a ferro e fogo. Os bares do centro histórico sofreram danos avultados. Os comerciantes sem qualquer defesa puderam apenas rezar e esperar que o vendaval de destruição cessasse. Isto feito de modo impune, sem qualquer obstáculo ou sem alguém a impedir que tal sucedesse.

III – Ora, tal causa surpresa e estupefação. Surpresa porque, atento o comunicado do PSP – Comando Distrital de Braga, acreditávamos que, apesar deste só se referir aos adeptos vitorianos, estaria a ser preparada uma organização de grande envergadura para suster os ímpetos de uma das claques mais violentas da Europa, ainda para mais associada a uma claque portuguesa conhecida pela sua violência. estupefação porque não existia policiamento na rua, não existia prevenção, deixando uma horda de malfeitores percorrer impunemente a cidade sem serem travados.