A judoca portuguesa deu este sábado a terceira medalha a Portugal nos II Jogos Europeus, ao bater a holandesa Sanne Verhagen num dos combates do bronze da categoria de -57kg, mantendo o pleno de pódios em Europeus.
Em Minsk, a judoca lusa, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Rio2016, somou, aos 33 anos, a 13.ª medalha em outras tantas participações na principal competição continental, já que, no judo, os Jogos Europeus valem como campeonato da Europa.
A judoca do Benfica soma cinco medalhas de ouro (2006, 2007, 2009, 2012 e 2015), a última coincidente com a primeira edição dos Jogos Europeus, em Baku, uma de prata (2011) e agora sete de bronze (2004, 2005, 2010, 2013, 2014, 2018 e 2019).
No seu currículo, Telma Monteiro, que bateu Verhagen por ‘waza-ari’, conta ainda cinco medalhas em campeonatos do Mundo, quatro de prata (2007, 2009, 2010 e 2014) e uma de bronze (2005).
“Foi um dia extremamente positivo, desde o Europeu do ano passado que não subia ao pódio. São os Jogos Europeus e Campeonato da Europa, 13.ª medalha consecutiva. As pessoas dizem bronze, mas eu vejo ouro. Não sei quantas pessoas são capazes de fazer isto. Tornei-me a segunda judoca mais medalhada a nível mundial. “Desde que cheguei senti uma energia muito boa. Mais histórico do que isto não podia ser. Sempre estive habituada a subir ao pódio em grandes competições”, disse Telma Monteiro.
“Era mais um dia, mais uma oportunidade, não interessava o que antes ganhei e muito menos o que não ganhei. Cada dia que acordo para uma competição, é mais um dia que penso que posso ir ao pódio e hoje tive também esse pensamento. Eu queria fazer um resultado histórico e acho que, mais histórico do que isto, não podia ser. Acho que estive muito bem. Acho que tive muito sangue frio, até porque num combate estive a perder por dois castigos e acabei por virá-lo e ganhar”, acrescentou a judoca.