Carlos Dobreira é praticante de plogging, atividade que alia a prática de jogging com apanha de lixo, e em pouco mais de uma hora e meia recolheu na zona do Bom Jesus do Monte, em Braga, 1.270 pontas de cigarros, segundo o próprio.
O também ativista ambiental, conhecido por denunciar situações de ruído e de maus cheiros no concelho de Braga, lamenta descuido dos utilizadores do Bom Jesus. “Até porque o local foi declarado recentemente monumento nacional e está à espera de ser declarado como património da UNESCO”, referiu Carlos Dobreira, que é também membro da comissão de homenagem a António Variações.
O praticante de plogging acrescenta que apanhou as “beatas” entre as 11h30 e as 14h00 e que “foram 1270 agachamentos”. o “plogger” apanhou ainda 20 quilos de lixo, extra “piriscas”.
Carlos Dobreira refere que vai agora alertar a UNESCO e levar as “beatas” à Assembleia Municipal de Braga para alertar para “fraca dotação de papeleiras”.
“O que tenho constatado pelas freguesias é a fraca dotação de papeleiras que permitam a colocação de beatas de cigarro. Por outro lado, vejo frequentemente beatas de cigarro nas imediações das escolas e juntas de freguesia e até em edifícios como a Câmara Municipal”, frisa.
Este praticante de “plogging” para além das 1.270 beatas, vai levar à AM de Braga ainda outras 912 recolhidas a 19 de junho e mais 176 beatas recolhidas no dia 3 de junho.
“Todas apanhadas entre as escadarias do Bom Jesus e as imediações da Basílica. Mas até à reunião da Assembleia irei recolher garrafas nas freguesias em ações de plogging, as quais também serão levadas à Assembleia Municipal”, acrescenta.
O plogging combina a atividade física com a recolha de lixo durante o trajeto e, segundo a aplicação de sueca de saúde Lifesum, um utilizador comum gasta em 30 minutos uma média de 288 calorias a praticar este exercício.