O FC Porto impôs a primeira derrota ao Famalicão e subiu à liderança em igualdade pontual com o Benfica (3-0). Luis Díaz, Soares e Fábio Silva marcaram os golos dos dragões.
No Dragão, Luis Díaz marcou pelo terceiro jogo consecutivo e inaugurou o marcador à beira do intervalo. Já na segunda parte, Soares ‘deitou’ Rafael Defendi e atirou a contar para o segundo dos dragões aos 73 minutos, antes de Fábio Silva (89′) aproveitar uma oferta do guardião adversário e estrear-se, aos 17 anos, a marcar com a camisola do FC Porto no campeonato.
Desta forma, o FC Porto assume a liderança da classificação, com 21 pontos, os mesmos do que o Benfica.
Declarações do treinador do Famalicão, João Pedro Sousa, às entrevistas rápidas da SportTV, após a derrota no Estádio do Dragão, ante o FC Porto, em jogo da oitava jornada da Liga:
João Pedro Sousa: «Fomos completamente dominados pelo FC Porto»
«Jogo extremamente complicado para nós, nunca conseguimos controlar o jogo. Fomos completamente dominados pelo FC Porto. Alterou ligeiramente a sua forma de defender, pressionou-nos bastante, eliminou o espaço entrelinhas que tentámos constantemente procurar. Nunca encontrámos soluções, o FC Porto foi muito forte e conseguiu controlar o jogo de princípio a fim.»
«Tentámos de formas variadas, ao intervalo tentámos outra solução, mas estava tudo fechado. Parabéns ao FC Porto pela estratégia, conseguiu anular-nos e nós, de nenhuma forma, conseguimos sair da forma que queremos. Erradamente, uma ou outra vez, tentámos sair como não gostamos e nunca conseguimos controlar o jogo e longe de o dominar. Isso, quem fez, foi constantemente o FC Porto.»
Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em declarações Estádio do Dragão, após a vitória por 3-0 ante o Famalicão, em jogo da 8.ª jornada da Liga:
«Fomos uns justíssimos vencedores. Não é por acaso que ao final de sete jornadas o Famalicão estava em primeiro. Algo de bom se passa, além da qualidade individual. O Famalicão tem princípios muito interessantes. Percebemos onde estava a força do seu processo ofensivo. Condicionamos essas situações onde eles têm verdadeiramente qualidade e bloqueámos muito do seu processo ofensivo. A partir daí partimos para um jogo, não tranquilo, porque podíamos ter feito mais golos, mas para um jogo convincente. Os jogadores estão de parabéns pelo que fizeram e pela forma como interpretaram a estratégia.»
