Amares: Instituto Superior de Saúde não suspende aulas. Alunos revoltados

O Instituto Superior de Saúde, com sede em Amares, anunciou uma série de restrições face ao novo Covid-19, mas não vai suspender as aulas, decisão que está a provocar indignação na comunidade estudantil.

Segundo aquele instituto, que conta com cerca de 500 alunos provenientes de toda a região do Minho, tendo em conta a atual situação epidemiológica do Covid-19, todas as escolas que pertencem ao grupo vão obedecer ao plano de contingência com regras emanadas pela DGESTE, mas não é decretado o encerramento ou suspensão de aulas.

João Luís Nogueira, diretor, dá conta de que, até ao momento, não existem casos de infeções ou suspeitos, mas que é necessário adotar medidas de prevenção para evitar a sua propagação.

O diretor decretou a suspensão das atividades previstas para o exterior, como visitas de estudo ou estágios, e também a participação de pessoas de fora da comunidade escolar no âmbito de iniciativas internas.

Educação física só no interior da escola e portas e janelas abertas das salas de aulas quando estas terminarem, são outras das medidas.

No entanto, são vários os alunos que se manifestam incrédulos com esta decisão, tendo em conta que várias vozes já vieram a público pedir para se encerrar as instituições escolares.

Alguns manifestaram-se, mostrando indignação por se tratar de uma escola da área da saúde e por ser a única universidade da região de Braga que ainda não suspendeu as atividades letivas.

“Acho que está situação é muito preocupante, há alunos que trabalham no hospital como auxiliares e docentes como enfermeiros, nos hospitais de Braga e Porto, nomeadamente nas urgências, e ainda referem que este não são grupos de risco, que não são problemas”, destaca uma aluna do 1.º ano, que solicitou anonimato.

Outros, manifestam o descontentamento através de comentários nas publicações do grupo escolar, que abrange ainda a Escola Profissional Amar Terra Verde, sediada em Vila Verde e que açambarca alunos de Terras de Bouro, que também não viu serem suspensas as atividades letivas.

O ISAVE conta atualmente com cerca de 500 alunos em vários cursos relacionados com a área da saúde.