Haverá apenas um homem, que residia no lar do Asilo São José, de Braga, infetado com o Covid-19 e que está internado no Hospital de Braga. Mas a doença, em princípio, terá sido contraída no estabelecimento hospitalar onde se encontrava, há oito dias, a fazer hemodiálise.

Já a esposa do homem infetado, transportada para o Hospital de Braga com suspeitas de infeção, ainda não conhecerá os resultados da despistagem, segundo explica o presidente do lar.

A garantia foi dada à imprensa por José Luís Cunha, o qual garante que, até agora, nenhum outro dos 106 utentes acusou positivo, embora também não tenha sido ainda conhecido teste de despistagem da utente e de que nenhum dos outros utentes tenha realizado testes.

“A situação no lar é absolutamente normal. Houve pessoas, nos últimos tempos com sintomas de constipação ou gripe, as quais, por precaução foram levadas para o Hospital, ”, garantiu, admitindo que ainda está à espera de resultados da mulher do utente infetado.

A mesma versão foi garantida pela religiosa que dirige o lar, a irmã Maria Luísa: “não há ninguém com febre ou infetado. Se houver suspeitas chamámos logo o INEM”, afirmou, embora também sem saber os resultados do teste.

A responsável garante, também, que a presença, ontem ocorrida, de uma ambulância do INEM, se deveu ao transporte para o Hospital da mulher do cidadão infetado, que ficou internada.

Os dirigentes do asilo dizem que foram tomadas todas as medidas profiláticas aconselhadas pelas autoridades de saúde, quer em termos de proteção de utentes e funcionários, quer de desinfeção de instalações. Foram, também, proibidas as visitas de familiares e as saídas de utentes. O presidente nega que os utentes estejam em quarentena.

José Luís Cunha contradiz, assim, a afirmação de que metade dos 100 utentes do Asilo de São José, em Braga, estão com “febres altas” e com sintomalogia típica da infeção do novo coronavírus, noticiada por outra imprensa local, após consulta de várias fontes hospitalares, tidas como credíveis.