Duas de letra com António Salvador

O presidente do SC Braga respondeu esta tarde a muitas perguntas dos associados bracarenses.

António Salvador referiu que houve momentos que nunca vai esquecer como as das conquistas das duas taças da Liga (2013 e 2020) e da Taça de Portugal (2016), o da vitória por 1-0, com golo de Custódio, atual treinador, na meia-final da Liga Europa diante do Benfica (2010/11), e a vitória em Sevilha [4-3] que carimbou o acesso pela primeira vez à fase de grupos da Liga dos Campeões (2010/11).

O atual presidente bracarense falou também da final da taça perdida para o Sporting “estive o prolongamento completamente gelado” pois não esperava perder aquela final” referiu o máximo responsável pelos arsenalistas.

Nesta entrevista destaca-se ainda a contartação que mais gozo lhe deu desde que é presidente a resposta foi parentória: Alan, atual relações públicas do clube.

“Até pela forma como aconteceu. No ano anterior, tinha estado no Vitória de Guimarães, nas poucas vezes em que o Vitória ficou à nossa frente nas últimas décadas. Havia um diferendo entre o FC Porto e a Direção do Vitória”, começou por dizer.

“O Vitória queria que o Alan ficasse lá na época seguinte, porque o FC Porto não contava com ele. O Pinto da Costa, meu amigo, ligou-me a dizer que o Vitória de Guimarães queria o Alan, mas que não estava disponível para o emprestar novamente. Pediu-me para ficar com Alan. Disse a Jesus que tínhamos essa hipótese. Torceu sempre o nariz. Foi preciso esperar toda a pré-época. Lembro-me que Pinto da Costa ligou-me a perguntar como era. ‘Não perca esta oportunidade’. Disse que estava a falar com Jesus, que não tinha Alan no planeamento. Ligou-me novamente, passei o telefone a Jesus, falaram os dois e ficou tudo resolvido”, contou.

Nesta conversa os associados não perderam a oportunidade de questionar António Salvador pelo não pagamento do Sporting ao clube bracarense da referenciaria de Ruben Amorim

«O negócio é simples. O Sporting mostrou-se interessado no Rúben, mas sempre disse que não estávamos interessados em vender, nem ceder. Estava a fazer uma recuperação fantástica e foi importante para dar o clique aos nossos jogadores. Disse que só podia sair pela cláusula. A dada altura ele mostrou-se disponível para abraçar outro projeto, já que o Sporting pagava a cláusula. Os contratos são para se cumprir. É isso que vou sempre fazer, defender o clube nessas situações», disse o líder máximo dos bracarenses.

Após ter falhado todos os pagamentos da transferência de Rúben Amorim, o clube leonino deve 12,3 milhões de euros ao Sp. Braga.

António Salvador elegeu o momento atual causado pela pandemia da Covid-19 como um dos mais difíceis enquanto presidente do clube minhoto