Graça Freitas avançou que neste momento, 93% das mortes por covid-19 em Portugal ocorreram em meio hospitalar, 4% em lares e 3% em domicílio.
“Todos os mortes estão a ser obviamente contabilizadas. É impossível não contabilizar porque é impossível as pessoas morrerem e serem enterradas ou cremadas sem ter um certificado de óbito, e portanto todas as mortes estão a ser contadas e o nosso critério é que desde que o médico escreva covid no certificado de óbito como evento terminal é contabilizado”, explicou a directora-geral da saúde.
Graça Freitas explicou, durante a conferência de imprensa desta quarta-feira, que existem pessoas que não são doentes, mas que são contacto próximo de pessoas que estão infectadas e que estão em vigilância activa pelas autoridades de saúde para ver se desenvolvem ou não sintomas. “É aconselhado a estas pessoas permanecer em domicílio e quem faz esta vigilância são as autoridades de saúde e há aqui um papel muito importante das forças de segurança, nomeadamente da PSP e da GNR, que têm uma relevância grande sobretudo nas pessoas que não cumprem o dever de ficar confinadas para protecção da saúde pública”, explicou a directora-geral da Saúde.