A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou, este domingo, em conferência de imprensa, que a tradicional peregrinação a Fátima no 13 de Maio “não poderá acontecer” e que “há uma diferença entre peregrinos e celebrantes”.

Nas últimas 24 horas, houve “poucas notificações médicas” e foi necessário “rever dados” e verificar os “casos laboratoriais”, o que provocou um atraso de mais de duas horas no envio do boletim diário e da conferência de imprensa, explicou Marta Temido.

Há neste momento um total de 25.282 casos confirmados de covid-19, enquanto ontem eram 25.190, portanto houve mais 92 casos confirmados, num aumento de 0,4% face às ultimas 24 horas. “Os números devem ser lidos com prudência”, alertou a ministra.

Há ainda registo de um total de 1043 mortes, com mais 20 óbitos nas últimas 24 horas, 12 dos quais com mais de 80 anos, e há mais 18 casos recuperados.

Sobre a entrevista à SIC na noite de sábado e a questão da peregrinação a Fátima, Marta Temido esclareceu que essa tradição “não poderá acontecer” e que “o que o ministério da Saúde pretendeu explicitar é que há uma diferença entre peregrinos e celebrantes“.

Relativamente à retoma da atividade assistencial do SNS, a ministra disse que “haverá mais facilidade de responder em determinadas áreas, como as consultas“. Noutras áreas, “como as cirurgias, haverá mais dificuldades”, reconheceu. “Precisamos de todos para dar estas respostas”.

Quanto aos preços das máscaras, Marta Temido afirmou que “o ministério da Saúde está a avaliar a disponibilidade do mercado” e a “monitorizar os preços”, para atuar “se for necessário”. “A preocupação inicial foi colocar no mercado máscaras com algum tipo de certificação. Mas não está fora de causa a utilização de máscaras de fabrico caseiro“, explicou a ministra, relembrando que “tão importante como usar máscaras são os outros meios de proteção”.